segunda-feira, 4 de agosto de 2014

DECLARAÇÃO DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA A RESPEITO DO DECRETO N. 8.243, DE 23 DE MAIO DE 2014.

1. A Denominação Batista recebeu com preocupação o Decreto n. 8.243/2014. Cuida-se de uma legislação carregada de ideologia contrária aos valores democráticos, à divisão dos poderes e aos pilares de um Estado voltado à consecução do bem comum e comprometido com os valores da cidadania.

2. A consideração da “sociedade civil” esmaece a pessoa humana uti singoli e o cidadão em sua ingente dignidade. Compreendida não apenas como o conjunto dos “cidadãos”, mas também e principalmente como conjunto dos entes “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”, a definição legal permite a inclusão no conceito de entidades e movimentos sociais oportunistas, deslegitimados, adredemente criados para encaminhamento de demandas episódicas, particulares e contrárias aos valores sociais médios, comuns e majoritários. Tais movimentos, com ligação direta com o Governo e com a realização da Administração Pública, condicionarão e validarão as ações governamentais. Com a dinâmica estabelecida pelo Decreto, a legitimidade das decisões de gerenciamento da coisa pública pelos órgãos e entidades federais estará diretamente ligada à consulta prévia a tais entes coletivos, com a vigilância permanente da Secretaria-Geral da Presidência da República (art.5o., pars. 1o. e 2o., do Decreto). É extremamente preocupante permitir “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações” interfiram na própria Administração Pública.

3. A Denominação Batista não admite e abjura que uma Política Nacional de Participação Social tenha como diretriz geral e objetivo a “ampliação dos mecanismos de controle social” (art. 3o., V, do Decreto).

4. Entende a Denominação Batista que a administração pública deve ser voltada ao interesse comum, com foco fechado na eficiência e qualidade do serviço público, como modo de concretização de um regime democrático e, justamente por isso, com reduzida intervenção de cunho político-ideológico. Compreende, assim, que nenhum governo pode, a pretexto de realização da gestão pública, criar instrumentos de controle e mecanismos de aparelhamento ideológico do Estado no objetivo de implementar ações voltadas aos interesses coletivos e comuns.

5. Por compreender que o Poder Legislativo compõe o tripé democrático e legitimador do funcionamento do Estado, espelhando o consenso social porque aglutinador dos plúrimos e multifacetados interesses individuais e sociais, a Denominação Batista repele a pretensão do Decreto de esvaziar o Legislativo de sua função democrática para instituir um meio direto de gestão pública subordinada à “Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais, instância colegiada interministerial responsável pela coordenação e encaminhamento de pautas dos movimentos sociais e pelo monitoramento de suas respostas” (art. 19 do Decreto). Trata-se de uma espécie de parlamento ou bancada pública para audição e acatamento das “pautas dos movimentos sociais”, o que indica muito bem o auditório com que se pretende interlocução: não é a sociedade civil ainda que complexamente compreendida, mas sim os “movimentos sociais”, não raras vezes comprometidos e subsidiados pelo próprio Estado. Não é próprio de um regime democrático de direito a criação, por governante de qualquer sorte de ideologia, de legislação que enfraqueça o Poder Legislativo e crie um poder paralelo com funções legislativas, com ingerência direta na máquina pública federal em total arrepio dos princípios constitucionais vigentes. O aludido Decreto compromete, portanto, a lisura de todo o processo de gestão, pois se esvazia o Poder Legislativo ao tempo em que se transferem e subordinam as decisões da administração públicaa órgãos paralelos com grande carga ideológica. em conexão direta e privilegiada com uma suposta sociedade civil, integrada privilegiadamente pelos “coletivos, movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.

A Denominação Batista, assim, opõe-se ao Decreto n. 8.243, de 23 de maio de 2014, manifestando-se publicamente por sua rejeição pelas Casas Legislativas.

Pr. Luiz Roberto Soares Silvado - Presidente

Pr. Sócrates Oliveira de Souza - Diretor Executivo

quarta-feira, 30 de julho de 2014

9 Segredos que a Esposa do Seu Pastor Gostaria que Você Soubesse

Por Christina Stolaas
Tradução e Versão : Carla Ribas
Fonte: www.vivabonsmomentos.com
Fonte em inglês: ShatteredMagazine.net

Ela está sempre lá. Às vezes nos bastidores, às vezes com um sorriso de boas-vindas, às vezes notada e reconhecida, às vezes sendo silenciosamente julgada.

A esposa do seu pastor; a força poderosa por trás da maioria dos líderes das igreja, muitas vezes vista como um mistério pelo resto da igreja. Porém, não precisa ser assim.

E se pedíssemos que a esposa do nosso pastor compartilhasse alguns dos seus segredos abertamente, honestamente, mesmo que anonimamente? E se pedíssemos que ela compartilhasse os seus sentimentos e revelasse o que gostaria que a igreja soubesse?

Fiz uma pergunta simples e aberta para diversas esposas de pastores, em diferentes cidades e denominações, ocupando o cargo há vários anos - "Se pudesse dizer à igreja algumas coisas sobre o seu papel como esposa do pastor, o que você diria?"

As mulheres selecionadas são esposas de pastores presidentes, pastores locais, pastores líderes das crianças, pastores de jovens e ministros de música. Alguns servem em igrejas muito grandes com orçamentos ainda maiores, outros em igrejas recém inauguradas e até mesmo algumas antigas congregações. Apesar das diferenças, as respostas são curiosamente similares e, em muitos casos, quase idênticas.

Sentei-me para um café, troquei e-mails e tive longas conversas com muitas esposas que livremente compartilharam seus segredos comigo em troca da promessa de anonimato. O que se segue é um conjunto condensado das suas respostas.

1) "Eu queria que as pessoas soubessem que lutamos para ter tempo para a família."
Houve uma resposta que recebi de todas elas. Cada. Uma. Delas. Todas. Repetidamente, muitas esposas compartilharam inúmeras ocasiões quando as férias planejadas foram abreviadas (difícil?). Contaram histórias sobre noites familiares sendo reorganizadas por conta de crises de membros da igreja, emergências no meio da noite e interrupções regulares. Um verdadeiro dia de folga é raro; mesmo em dias programados, seus maridos estão de plantão 24/7.

2) "Quase todos os dias tenho medo de estragar tudo."
Elas não são perfeitas. Lutam muitas das mesmas batalhas que todas as outras mulheres: problemas conjugais, dificuldades familiares, doenças, finanças, filhos que tomam decisões erradas, medos e inseguranças. Algumas estações da vida são, obviamente, mais difíceis do que outras; mas lembre-se, as esposas dos pastores não são como a Mulher Maravilha, com poderes especiais. Por favor, tenham um pouco de misericórdia e compreendam.

3) "Ser esposa de pastor é solitário, por muitos motivos."
Pessoalmente, acho isso surpreendente para muitos (é para mim). Várias esposas compartilharam as dificuldades de encontrar amizades seguras, sendo olhadas (ou tratadas) de forma diferente e até mesmo desejando serem convidadas para um compromisso informal de senhoras. Uma esposa sugeriu," convidem-nos para algo apenas para nos conhecer. Nós gostamos de ser conhecidas.” As pessoas na igreja, muitas vezes pensam que a esposa do pastor é sempre convidada e popular. Na verdade, por qualquer motivo, algumas mulheres temem fazer amizade com elas. Aos domingos, as esposas dos pastores sentam-se sozinhas e, as que tem filhos são, essencialmente, mães solteiras.

4) “Não há problema algum e é bem-vindo conversar comigo sobre as coisas que não dizem respeito à igreja, ou mesmo Jesus. Pronto, falei!”
Elas possuem uma variedade de interesses. Acredite ou não, muitas esposas de pastores frequentaram a faculdade e tiveram suas carreiras em tempo integral antes de se tornarem "a Sra. esposa do Pastor. "Elas possuem hobbies, gostos e desgostos, e embora muitas vezes sirvam ao lado do seu marido, são indivíduos com interesses e dons próprios. Não cometa o erro de pensar que a esposa do seu pastor tem a mesma personalidade do seu marido. Uma esposa contou que,​ ao anunciarem o seu noivado, as pessoas comentavam regularmente que ela deveria ser uma ótima cantora (porque o marido seria um ministro de música). Ao contar que sua voz estava mais para um gato à beira da morte do que um elegante pássaro cantando, o choque em seus rostos era evidente.

5) "Às vezes, o domingo é o meu dia menos favorito. Espere - posso dizer isso?"
Os domingos são difíceis. E longos. E não há descanso. Para a esposa de um pastor o domingo significa correria logo no início da manhã, quando ela apronta toda a família para o seu “Melhor Domingo". Mesmo que não veja a esposa do seu pastor no púlpito, pode ter certeza, o domingo é igualmente cansativo para a maioria (todas) delas.

6) "É difícil não guardar rancor ou não retrucar quando os membros da igreja criticam abertamente o seu ministério."
Elas odeiam a crítica da igreja mais do que qualquer coisa. É doloroso., ofensivo e sim, é muito difícil não levar para o lado pessoal. É uma das coisas mais prejudiciais que testemunham regularmente dentro da igreja seja através de e-mails, mídias sociais ou fofocas. Elas desejam que as pessoas entendam quão sério a palavra de Deus fala sobre o perigo e o poder das nossas palavras. E o quanto isso fere a família do pastor.

7) "Por favor, não me subestime ou pense que não apoio o meu marido só porque você não me vê todas as vezes que as portas da igreja estão abertas."
A maioria das mulheres não são funcionárias pagas. São esposas, mães e algumas trabalham fora de casa e precisam ter liberdade para orar e escolher os ministérios para os quais se sentem chamadas.

8) "Eu gostaria que as pessoas soubessem que nós ensinamos os nossos filhos a fazer boas escolhas, mas, às vezes, eles não obedecem."
As piadas sobre filhos de pastores devem ser evitadas a todo custo. O risco de rebelião para um "filho do pregador" não é nenhum segredo. Eles não são perfeitos, e nunca serão (os seus são?). Eles têm que aprender a caminhar na fé, assim como as outras crianças e precisam de incentivo e amor para fazê-lo. Mais uma vez, compreenda.

9) "O que eu posso dizer é que tenho sido abençoada além da medida, recebi presentes, dinheiro, amor e oração, tanta oração ... de tantas pessoas."
Elas amam a sua igreja e compreendem que o cargo vem acompanhado de desafios especiais e bênçãos especiais; ele é gratificante e proporciona -lhes grandes alegrias.

Uma Consideração Extra Embora incomum, uma resposta se destacou. O topo da lista de uma esposa de pastor experiente simplesmente dizia: "Eu apaguei o meu número 1." Alguns segredos são tão difíceis de compartilhar que, até mesmo a promessa de total sigilo, não é suficiente para revelá-los. Essas mulheres fiéis desejam que saibamos de algumas coisas e, como um corpo de crentes trabalhando juntos para o mesmo objetivo, penso que, ao ouví-las, podemos compreender melhor como valorizar os nossos líderes . Todas estas respostas apontam para uma verdade singular. A esposa do seu pastor é um ser humano que deseja ser conhecido, assim como você.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Pra sempre!

Eu vou me casar com você, agora para sempre!
Vou me casar com você de verdade e, como é de direito, com amor e ternura.
Sim, vou me casar com você e não vou abandoná- la nem deixá- la ir.
(Oséias 2.19-20 - A Mensagem)

19 anos, e eu poderia começar tudo de novo.

Certamente, faria algumas coisas diferentes. Outras, não!

A gente cresce, amadurece e se conhece. Na troca de um olhar (que ainda arrepia) saber, sem um som sequer, se iremos para a direta ou para esquerda. Se entraremos ou sairemos. Se está bom ou está ruim. Um outro olhar e, de repente, estamos lendo o pensamento um do outro. Então, uma explosão de risadas deliciosas ecoa na atmosfera. Como pode? Tantas vezes o silêncio disse tudo, com uma precisão milimétrica, o que o outro precisa ou sente. Pode! É o milagre do compromisso. É o milagre da Graça. É o milagre do amor!

O tempo, que para alguns tornou-se inimigo, para nós é um aliado forte e valente. Não somos mais os mesmos, mas acho que somos melhores. Longe de sermos perfeitos. Mas a verdade é que tudo vai ficando cada vez mais gostoso, mais cúmplice, cada vez mais um de dois. Não é como alguns pensam. Ao contrário, parece que os dias são cada vez mais curtos, os finais de semana mais rápidos, e a vontade de estar com você novamente vai comichando aqui dentro de um jeito gostoso. É olhar dois velhinhos atravessando a rua em uma tarde ensolarada de domingo, de mãos dadas, e desejar: "nós vamos chegar lá também".

É como a gente assistiu há pouco tempo: "Eu não sei mais fazer isso sem você..."

Todos os dias, bem cedo, quando estendo meu braço direito e toco em você na cama, meu coração palpita e diz: "Ufa! Ainda bem que ela ainda está aqui!"

É muito bom, todos os dias, bem cedo, antes que o despertador toque, me levantar, preparar o seu café, fatiar seu queijo e esquentar o seu pão. É um novo dia! Iremos juntos celebrarmos a vida outra vez.

Eu não consigo dormir antes de você. Sinto que tenho de ter certeza de que você está bem, que vai descansar, que nada lhe faltou, que está coberta, aquecida, segura. Preciso ouvir o seu doce ressonar para então concluir: "Ela já dormiu. Agora eu vou descansar."

Eu sou assim. É o meu papel. Foi pra isso que me casei. Isso me faz feliz!

Amo você! Pra Sempre!

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Pra Cumprir Teu Chamado

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