quarta-feira, 15 de julho de 2009

IBOPE Gospel

Evangélicos puxam ibope da Record no Rio

Não por acaso no Rio de Janeiro, estado em que o percentual de evangélicos é dos maiores do país, o ibope da Record é, em média, mais alto do que o de São Paulo.

Ontem, por exemplo, a novela Poder Paralelo registrou 13 pontos em São Paulo e 18 pontos no Rio - onde, aliás, empatou com a Globo, que transmitia Som & Fúria no mesmo horário. O reality A Fazenda é outro exemplo: deu 17 pontos em São Paulo. No Rio, alcançou 20 pontos, uma média de respeito.

Fonte: Radar On Line

E eu com isso?

Lamentável que os evangélicos (argh! esse título novamente...) tenham sido lembrados por isso. Que vergonha!

Os que seguem a Jesus devem ser lembrados pelo testemunho ético, pela diferença que fazem no mundo. Ah, se lembrassem de nós pelo comportamento inconformado com o mal que domina todas as camadas da sociedade! Ah se fossemos reconhecidos pelo posicionamento firme e transparente diante do desvairio do políticos governantes e, principalemente, pelo amor contagiante que transforma vidas, no mínimo!

Adornando-me para encontrar o Noivo,
Pr. Purin

Escola Bíblica de Férias - Igreja Batista do Méier

Eis o vídeo promocional feito especialmente para estimular nossas crianças a participarem da EBF 2009. Nossa expectativa é de que sejam dias de alegria e crescimento espiritual para os nossos filhos. Se você quiser, poderá baixar o vídeo clicando aqui ou aqui.



Este post contém arquivo de vídeo que pode ser acessado através do site Teu Chamado.

Em nome do Módulo Infantil da IBMéier, nossa gratidão ao casal Jailson e Ana!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ainda Sobre o Manifesto do Acordo Brasil x ICAR

Recebi um comentário de um jovem da nossa igreja em que ele, após ler o texto do Acordo entre o Brasil e a ICAR, enviou-me a seguinte consideração:

Boa noite Pr. Purin,

Acabei de baixar o documento "ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A SANTA SÉ" e o li. Confesso que não encontrei nele descrito algo que pudesse prejudicar diretamente nós, cristãos protestantes, no exercício de nossa fé ou demais atos legais. Poderia me esclarecer acerca dos pontos onde somos diretamente afetados?

Um abraço em Cristo Jesus, W.

====================

Eis a minha resposta:

W.,

A questão, de fato, em pouco nos afeta como protestantes no presente. O problema é que se estabelece um acordo que privilegia a ICAR em diversos aspectos que, no futuro, poderão nos causar prejuízos e dificuldades, ao passo em que possibilita um tratamento distintivo entre o catolicismo e o protestantismo no Brasil. Este último sempre visto pelo primeiro como sendo uma seita apóstata ao Romanismo.

O documento fere o princípio de isonomia no trato com as diversas expressões religiosas, e estabelece um trato e uma relação que descaracteriza o princípio constitucional inviolável que afirma ser o Estado Brasileiro, um estado laico. O Acordo desfigura a separação "Igreja X Estado". É como se agora faltasse pouco para que a constituição declarasse que a República Federativa do Brasil é uma República Católica. Embora saibamos que este entendimento é uma interpretação oficiosa.

As garantias e conveniências concedidas especificamente à ICAR dão margem à interpretação de que outras manifestações religiosas não gozariam das mesmas garantias.

Algumas considerações minhas:

  1. Por que a garantia de proteção APENAS aos lugares de culto católico (Artigo 7º e seu § 1º);
  2. Por que especificar a liberdade para a prestação dos diversos serviços de capelania - hospitalar, escolar, prisional e outras - apenas prestados pela ICAR (artigo 8º). Isto dá a entender que somente ela poderá realizar tais atividades.
  3. O artigo 14 é descarada e inescrupulosamente tendencioso - por que não estender essa possibilidade ao protestantismo?
  4. O artigo 15 trata de assunto que ainda é tema de inúmeros processos judiciais, pois muitos municípios não reconhecem essa imunidade aos demais templos e ofícios religiosos.
Portanto, W., creio que é um bom começo para um debate e reflexão.

Até que Noivo venha buscar a Sua Noiva,
Pr. Purin Jr.

Faço Minhas, as Palavras da CBParanaense

MANIFESTO DOS BATISTAS PARANAENSES AO ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A SANTA SÉ

Os batistas paranaenses reunidos na Cidade de Ponta Grossa, Paraná, em Assembléia comemorativa aos noventa anos da Convenção Batista Paranaense, cientes de nossos deveres e direitos como cidadãos brasileiros e cristãos batistas, após a análise dos documentos "ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A SANTA SÉ SOBRE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA ÀS FORÇAS ARMADAS" e "ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A SANTA SÉ RELATIVO AO ESTATUTO JURÍDICO DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL", entendendo que os mesmos ferem a Constituição Brasileira especialmente no que tange à liberdade religiosa, decidimos enviar às autoridades brasileiras, e em especial à Presidência da República, ao Congresso Nacional (Câmara e Senado) e ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, o seguinte MANIFESTO:

Considerando:
  1. Que os documentos acima foram redigidos propondo um acordo entre dois Estados soberanos, mas ao mesmo tempo é um acordo entre um Estado e uma religião específica;
  2. Que os referidos documentos ferem o princípio de separação entre a Igreja e o Estado defendido pela Constituição Federal do Brasil;
  3. Que os documentos concedem privilégios a uma religião específica, aos quais nenhuma outra religião terá acesso, devido ao tratamento dado à Igreja Católica Apostólica Romana nos referidos documentos, ora com status de Estado, ora como religião;
  4. Que a Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a Lei, torna-se inadmissível um acordo que privilegia uma religião em detrimento de outras, anulando o avanço constitucional conquistado neste último século no que tange à liberdade religiosa e aos direitos humanos que são desrespeitados nos documentos, ao privilegiar uma única religião.
Como batistas paranaenses:
  1. Eeafirmamos os princípios de separação entre a Igreja e o Estado, de liberdade religiosa, de igualdade de todos perante a lei;
  2. Repudiamos toda e qualquer lei ou acordo como este que coloque em risco os princípios acima alistados, bem como a autoridade da Constituição Federal e a soberania do Estado brasileiro;
  3. Declaramos nosso desagrado ao processo adotado pela Câmara Federal ao votar o regime de Urgência Urgentíssima para tal matéria, cerceando assim a liberdade de expressão e a livre discussão do assunto em pauta;
  4. Conclamamos as autoridades competentes que respeitem os dispostos na Constituição Federal no que diz respeito aos assuntos religiosos, especialmente ao que se refere à separação entre Igreja e Estado, rejeitando assim, o projeto de lei que privilegia a Igreja Católica Apostólica Romana em detrimento dos demais seguimentos religiosos;
  5. Solicitamos, em nome do respeito constitucional da igualdade do cidadão brasileiro perante a lei, da liberdade religiosa, e da laicidade do Estado, a não homologação do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil e a revisão do Tratado de 1989 por serem injustos e discriminatórios, os quais atentam contra a isonomia e ferem o princípio do estado laico.

Ponta Grossa, 12 de julho de 2009.

Pastor Hilquias da Anuncição da Paim
Presidente da Convenção Batista Paranaense

Políticos e Fraldas




segunda-feira, 13 de julho de 2009

AOS PAIS, COM CARINHO!

“e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa

e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.” (Dt 6.7)

Muito do que temos observado nos filhos que não aprenderam a honrar e respeitar a Deus, aos pais e às autoridades, deve-se à omissão dos próprios pais. A Bíblia é clara quando dá aos pais a responsabilidade quanto à tarefa de levar seus filhos ao conhecimento de Deus através de sua Palavra. Alguns pais, de maneira negligente, optaram pela lei do menor esforço na educação dos seus filhos. Eles não se aproximaram, não corrigiram, não orientaram. Pode parecer o caminho mais fácil e menos desgastante. Para não perder a amizade de seus filhos, alguns pais não exercem com propriedade a sua autoridade dada por Deus. Resultado: filhos que não aprenderam a amar a Deus e aos outros.

A orientação dada por Deus no texto de Deuteronômio estabelece o padrão de educação e de formação do caráter dos nossos filhos. Muito mais do que falar, Deus quer que os pais sejam exemplos para seus filhos. Atente para as situações em que o ensino acontece: sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se.

A formação e o preparo dos nossos filhos para vida acontecem no dia-a-dia do relacionamento familiar. É nas situações cotidianas que nossos filhos estão observando os pais para fazer como e o que eles fazem.

A educação, a correção e a disciplina são demonstrações do amor dos pais pelos filhos. Levá-los ao conhecimento da verdade em amor é tarefa dos pais. Não é mais da mãe do que do pai, ou vice-versa – é dos dois! Pai e Mãe juntos ensinando, falando e vivendo para que os nossos filhos aprendam a agradar a Deus em tudo fazendo a Sua vontade.

Quem toca a sua viola?

Fonte: Genizah

Luís Melancia


Eu, que nunca me ajeitei com a viola, pensava que o erro era das violas. Pensava que eram instrumentos que tinham sido mal concebidos e por isso não facilitavam nem a aprendizagem nem a execução de peças musicais.

Tentei culpar o número de cordas, a distância entre elas, o material de que eram feitas, a grossura do braço da viola, o formato bizarro do instrumento... e estava convencido - firmemente convencido: a culpa... é da viola.

Até que vi e ouvi o Tommy Emmanuel!

Cada um de nós é como uma viola e por vezes não gostamos do som que dela sai! A culpa é da viola... Não presta, pensamos! Culpamo-nos pelas nossas dissonâncias e desafinações... e achamos que tudo em nós está feito para não dar certo!

Até que experimentamos entregar a viola - a nossa vida! - nas mãos do Grande Artista...

E não é que música é outra??? A pergunta que se impõe é:


Quem é que toca a sua viola?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Seus Filhos e a Internet

Um texto relevante e necessário. Cuidado, a Internet pode se tornar um perigo - Use-a com Moderação!

Clique no título da postagem para ser direcionado para a matéria.

Abraço.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pastor Precisa de pastor?

Num primeiro olhar, a pergunta parece ser impertinente. Afinal, não é esta perspectiva que se tem de um pastor. Ora, ovelha é ovelha e pastor é pastor. Certo? Errado! Pastor também é ovelha.

José Cássio Martins, pastor presbiteriano e psicólogo, afirma que “cada dia se torna mais claro nas denominações em geral que pastor precisa de um pastor; ele precisa ser pastoreado”.

Cresce o número de pastores com problemas espirituais, emocionais e até mesmo físicos, problemas que não ficam somente com eles, mas terminam por atingir a família, a igreja local ou instituição em que trabalham, chegando ao âmbito da denominação.

“O pastor é uma ovelha sem pastor”, afirma Martins. Estranho? Pode parecer. Mas é verdade. O pastor é um ser apenas humano, e não sobre-humano. Assim, ele tem fraquezas e limites. Comete erros, equívocos e confusões. Há falhas e imperfeições, assim como neste breve artigo, inclusive. Muitos pastores não admitem esta realidade em tempo de serem ajudados.

A idealização do pastorado é um caminho curto para a queda e para frustração. Alguém pode dizer: “o pastor está perto de Deus e assim não precisa de nada”. Isto é engano. Conquanto o pastor deva manter em dia a sua vida devocional, a tensão do ofício pode levá-lo a um distanciamento gradual e destruidor.

O pr. Cássio Martins define: “ser pastor é cuidar da pessoa como um todo, de seu consciente e inconsciente, corpo, alma, espírito, o eu interior e exterior, ou como queiram expressar. Isso tem um custo humano, pois o pastor tem de aplicar toda a personalidade, todo o potencial no desempenho das suas funções”.

E eu acrescento que tão desgastante quanto a tarefa em si mesma é a expectativa de querer ver tudo dar certo e, via de regra, quase sempre o sucesso depende da atitude de quem é pastoreado. A cobrança pela perfeição é viciante.

Na Bíblia encontramos muita gente boa esgotada: Moisés, Elias, Jeremias, e o próprio Jesus que suou gotas de sangue diante do seu fim, entre outros. Muitos a ponto de desistirem de tudo.
Martins aponta o ativismo com um perigoso vilão: “o pastor sente que tem de estar ocupado o tempo todo, sendo afastado de uma vida saudável, normal, espiritual”.

Nós pastores estamos tão sujeitos ao empobrecimento da espiritualidade quanto qualquer outro crente. O manuseio constante com a Bíblia pode tornar-se algo mecânico e frio. “A obrigação de preparar sermões e estudos pode estar ocultando o lado devocional. Assim, os problemas se avolumam”, afirma Cássio Martins.

Sim, o pastor precisa de pastor, alguém que lhe fale como Jesus falou. Ele precisa da oração de suas ovelhas, precisa de perdão, precisa de autoridade espiritual. O pastor precisa renovar-se humildemente aos pés da cruz de Cristo. E para alguns, humildade soa como antônimo de pastorado.

Continuo afirmando que nada poderia me trazer maior realização do que ser pastor. É bom amar e ser correspondido, cuidar e ser cuidado, dar e receber. Neste Dia do Pastor renovo o meu voto usando as palavras de Paulo: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20.24)

O PODER PARA TRANSFORMAR O MUNDO

Será que este poder está nas mãos dos governantes? Será que os líderes das nações conhecem, realmente, os caminhos para mudar a história do seu povo? Será que todos os que assumem cargos políticos detêm conhecimento suficiente para realizar mudanças eficazes? Será que as organizações governamentais ou não-governamentais podem alcançar a essência do problema de bilhões que padecem a dor do sofrimento humano?

NÃO! Não no âmbito da política, da diplomacia, ou da economia. Não pelas alianças. Não por programas de governo. A solução está na igreja!

Por melhores que sejam, as leis dos homens não são capazes de atingir o cerne do problema. Elas (as leis) não podem mudar o coração humano. Não podem curar a alma ferida. Não podem transformar o ódio em amor. Não podem produzir arrependimento, perdão, reconciliação, e paz.

Bill Hybels em seu livro “Liderança Corajosa” afirma que, “existe somente um poder neste planeta que possa transformar o coração humano. É o poder de Jesus Cristo; o poder que subjuga o pecado e elimina a vergonha, cura as feridas, reconcilia inimigos e repara sonhos perdidos, e em última análise, transforma o mundo, uma vida por vez”.

Esse poder está nas mãos da igreja, dado pelo próprio Senhor (Mt 16.18). A realidade está em afirmar que a mudança do mundo não está nos palácios dos diversos governos mundiais, mas nos locais onde a Igreja de Cristo reúne-se nos mais distantes lugares da Terra. Isso é utópico? É irreal? NÃO! É bíblico!

Imagine se tão somente vivêssemos, eu e você, simplesmente com Jesus... Você há de concordar que será maravilhoso o tempo em que despertarmo-nos para reviver a profunda realidade do Novo Testamento. Comunidades de fé, fortes e em crescimento podem mudar a maré da história. Foi assim em Jerusalém, foi assim há séculos passados, tem sido assim no tempo presente em diversos países, pode ser assim aqui!

Não podemos mais perder tempo. A solução está na igreja!

Por onde você começa? Decidindo VIVER como Jesus. Este é o segredo para mudar o Mundo!

Que Deus abençoe a nossa história. Eu quero ser a Igreja para mudar o Mundo!

Ah! Esse Amor...

Homem de Família

Coisas boas são para serem compartilhadas. Obrigado, amigo Dr. André Bressan, pela inspiração e pela emoção. Tenho saudades de vocês!


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Então Virá o Fim...

( Foto jornal Público )
Encíclica “Caritas in veritate” foi hoje divulgada Papa defende criação de "autoridade política mundial" e reforma da ONU.

O Papa Bento XVI defende a criação de uma “autoridade política mundial” para “sanear as economias afectadas pela crise” e considera urgente uma reforma da Organização das Nações Unidas – refere a sua primeira encíclica social, hoje divulgada.“Para governar a economia mundial, sanear as economias afectadas pela crise, prevenir o seu agravamento e maiores desequilíbrios,” é “urgente que seja criada uma verdadeira ‘autoridade política mundial’”, escreveu o chefe da Igreja Católica na encíclica “Caritas in veritate”, um texto de 150 páginas que aborda as grandes questões que se colocam actualmente à sociedade.Uma tal ‘autoridade política mundial’ constituiria “um grau superior de organização à escala internacional de tipo subsidiário para o governo da mundialização” e deveria também proceder a “um desejável desarmamento integral, garantir a segurança alimentar, assegurar a protecção do ambiente e regular os fluxos migratórios”, defende Bento XVI.Uma tal entidade deveria “ser regulada pelo direito, ajustar-se de maneira coerente aos princípios da subsidariedade e da solidariedade [e] ser orientada para o bem comum”, acrescentou. No entender do Papa, “face ao desenvolvimento irresistível e à interdependência mundial, agora que estamos em presença de uma recessão igualmente mundial, a urgência da reforma da Organização das Nações Unidas como a da arquitectura económica e financeira internacional (...] encontra um largo eco”.

In Jornal Público de 07 de Julho de 2009

Fonte: Genizah

terça-feira, 7 de julho de 2009

Você sabe para onde vai o seu dízimo?

Talvez se pareça com o Jesus que eu conheço...

Existe atualmente na Judéia um homem de singular virtude a quem chamam de Jesus Cristo. Os bárbaros têm-no em conta de profeta, mas seus sectários o adoram como sendo descendido dos deuses imortais.

Ele ressuscita os mortos e cura os doentes com a palavra, ou com o toque; é de estatura alta e bem proporcionada; tem semblante plácido e admirável; seus cabelos de cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e derramam-se-lhe pelos ombros com muita graça, separados no alto da cabeça à maneira dos Nazarenos. Sua fronte é lisa e larga e sua face são apenas marcadas de admirável rubor.


Seu nariz e sua boca são formados com admiráveis simetrias; sua barba, densa e de uma corque corresponde à de seus cabelos, desce-lhe uma polegada abaixo do queixo, e, dividindo-se pelo meio, forma mais ou menos a figura de um floreado. Seus olhos são brilhantes, claros e serenos, e o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como raios de sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende apavora, e quando ameniza chora. Faz-se amar e é alegre cor gravidade; tem os braços e as mãos muito belos.


Ele censura com majestade e exorta com brandura; quer fale, quer obre, fá-lo com elegância e com gravidade. De letras, faz-se admirar de toda cidade de Jerusalém; sabe todas as Ciências, e nunca estudou coisa alguma, pois era um pobre carpinteiro. Ele caminha completamente descalço e sem coisa alguma na cabeça.


Muitos se riem dele vendo assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e o admiram. Nunca o viram rir, têm-no porém visto chorar muitas vezes. É muito sóbrio, muito modesto e muito casto. Enfim, é um homem que, por sua beleza e perfeição, excede os outros filhos dos homens.


Carta de Públio Lêntulo, Governador da Judéia, a Tibério César, encontrada no arquivo do Duque de Cerarine em Roma.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mundo Bíblico

Exemplar mais antigo da Bíblia é colocado na internet


Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet.


Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4.


O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro.


"O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo", afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres.


Ar do deserto


"Este manuscrito de 1,6 mil anos é uma janela para se entender o desenvolvimento do início do Cristianismo, e se trata de uma evidência em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração a geração", disse McKendrick.


"A disponibilidade do manuscrito virtual para estudiosos de todo o mundo cria oportunidades para trabalhos de pesquisa conjuntos que não seriam possíveis até o momento."


Segundo o especialista, a versão original do Codex Sinaiticus continha cerca de 1.460 páginas - cada uma medindo 40 cm por 35 cm.


Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha.


Acredita-se que o documento resistiu ao tempo porque o ar do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todos esses anos.


Fonte: BBC Brasil

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