Tem coisas que só acontecem ao meu amigo Krek, e outras que só ele vê! :)
Essa foto é uma delas: agora temos apóstolos umbandistas... não falta mais nada! Há muito que igrejas no Brasil perderam a sua essência neotestamentária e mais parecem uma macumba travestida de evangelho. Argh! Que vergonha... alhei...
Agora são eles, os espíritas, que farão o caminho inverso. Apresentarão a macumba travestida de evangélica...
Maranata!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Carta para Cissa Guimarães
Querida mãe,
O que dizer nesta hora tão difícil?
O que ouvir quando todos e tudo ao redor parecem sair de um enorme pesadelo e o ruído das vozes que se seguem mal chegam aos ouvidos?
Quando o ar não é mais suficiente e a dor da separação nos leva a sala de parto novamente?
Os dias que se seguirão, parecerão noites e as noites, dias sem fins. Para cada momento uma lembrança e a ferida que não cicatriza, parece ainda mais exposta e vulnerável com o passar do tempo, dizem que o tempo é o melhor remédio, creia, amada, ele é amargo demais.
Só há um lugar para onde ir, este refúgio que encontrei tenho tentado ensinar o caminho a outras mães, pois sei que o que nos foi tirado, nosso bem maior, o pequeno ser que embalamos, amamentamos, cuidamos e amamos, nada poderá trazê-los de volta.
Sei que se chorássemos todas as lágrimas e gritássemos todos os gritos de dor que estão contidos em nossas almas, mesmo assim não seriam suficientes para trazê-los.
No primeiro momento tentamos achar o culpado, o rapaz que dirigia estava em alta velocidade. Certamente foi ele, mas e Deus?
Onde estava Deus que não viu o meu lindo moço de cabelos fartos e sorriso encantador, que envolvia todos com suas histórias deixando no ar a sensação de ficar após ter ido? Por que Deus não fez algo?
Querida mãe, a primeira lição que aprendi foi entender que Deus me amou e sua misericórdia resgatou meu filho no momento de dor.
Se há um lugar perfeito, onde deixaríamos nossos filhos este é nos braços do Pai.
Deus não interfere, nos deu um mundo para nele vivermos em harmonia e se existe um culpado, infelizmente somos nós!
Aceitamos todas as coisas e só nos importamos quando é o NOSSO filho.
Esta nação está ferida e ferida de morte, o sangue de inocentes está literalmente lavando o asfalto de nossas cidades. Será necessário morrer um filho de cada família para que algo seja feito?
Nossos jovens estão sendo arrancados de seus lares e sua famílias estão dilaceradas com tamanha dor. O medo nos invade pois os que nos restam ainda precisam viver neste país sem leis para assassinos de trânsito. Até quando?
Não terá apenas um deputado que se importe e leve ao congresso as mães que perderam seus filhos nesta guerra horrenda e injusta? Faltará espaço em Brasília, será maior que qualquer congresso já realizado. Nós somos as mães que prepararam seus filhos para servir a nação!
Meu filho falava quatro línguas, tinha duas faculdades, não usava drogas, não era chegado a bebidas, sempre usou o cinto de segurança, foi morto por um jovem deputado que estava em alta velocidade, embriagado e com a carteira com mais de 130 pontos. Foi decapitado, estraçalhado, moído. Não matou apenas meu filho e seu amigo, matou a mim também.
Ensina a criança no caminho em que deve andar e até ficar velho não se desviará dele.
Não podemos apenas chorar, temos que nos unir e de alguma forma mudar o país em que vivemos, para que os outros filhos, os que nos restam, possam ter a oportunidade de viver.
Meu refúgio é Deus, meu porto seguro, minha esperança de rever meu amado.
Se Deus salvasse o seu e não o meu então seria um Deus injusto!
Se precisamos mudar e algo precisa ser feito, então faremos para que outras mães não venham a sofrer a amargura da separação tão precoce de jovens que antes enchiam a casa de alegria e agora enchem cemitérios.
Querida mãe, sei que parece impossível mudar um país, mas tambem sei que um país é feito de famílias que desejam o melhor para seus filhos.
Um pai sonha os sonhos de seu filho desde quando nasce e vive como se fossem seus.
Se é triste e inconsolável a dor da perda de um filho, muito maior será nossa dor se não fizermos nada e perdermos novamente, e creia, eu sei do que falo.
‘Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco’.
Se cada mãe, pai, família, cada cidadão fizer um pouco, teremos muito!
A justiça é para os vivos, os mortos não precisam dela!
E a nação ouvirá o nosso clamor.
Christiane Souza Yared, mãe de Gilmar Rafael Yared, um dos jovens mortos no acidente provocado pelo ex-deputado Carli Filho. Alcoolizado e dirigindo a mais de 190 por hora, até hoje o cabra ñ foi punido.
Dica do Chicco Sal. Vi no Pavablog.
O que dizer nesta hora tão difícil?
O que ouvir quando todos e tudo ao redor parecem sair de um enorme pesadelo e o ruído das vozes que se seguem mal chegam aos ouvidos?
Quando o ar não é mais suficiente e a dor da separação nos leva a sala de parto novamente?
Os dias que se seguirão, parecerão noites e as noites, dias sem fins. Para cada momento uma lembrança e a ferida que não cicatriza, parece ainda mais exposta e vulnerável com o passar do tempo, dizem que o tempo é o melhor remédio, creia, amada, ele é amargo demais.
Só há um lugar para onde ir, este refúgio que encontrei tenho tentado ensinar o caminho a outras mães, pois sei que o que nos foi tirado, nosso bem maior, o pequeno ser que embalamos, amamentamos, cuidamos e amamos, nada poderá trazê-los de volta.
Sei que se chorássemos todas as lágrimas e gritássemos todos os gritos de dor que estão contidos em nossas almas, mesmo assim não seriam suficientes para trazê-los.
No primeiro momento tentamos achar o culpado, o rapaz que dirigia estava em alta velocidade. Certamente foi ele, mas e Deus?
Onde estava Deus que não viu o meu lindo moço de cabelos fartos e sorriso encantador, que envolvia todos com suas histórias deixando no ar a sensação de ficar após ter ido? Por que Deus não fez algo?
Querida mãe, a primeira lição que aprendi foi entender que Deus me amou e sua misericórdia resgatou meu filho no momento de dor.
Se há um lugar perfeito, onde deixaríamos nossos filhos este é nos braços do Pai.
Deus não interfere, nos deu um mundo para nele vivermos em harmonia e se existe um culpado, infelizmente somos nós!
Aceitamos todas as coisas e só nos importamos quando é o NOSSO filho.
Esta nação está ferida e ferida de morte, o sangue de inocentes está literalmente lavando o asfalto de nossas cidades. Será necessário morrer um filho de cada família para que algo seja feito?
Nossos jovens estão sendo arrancados de seus lares e sua famílias estão dilaceradas com tamanha dor. O medo nos invade pois os que nos restam ainda precisam viver neste país sem leis para assassinos de trânsito. Até quando?
Não terá apenas um deputado que se importe e leve ao congresso as mães que perderam seus filhos nesta guerra horrenda e injusta? Faltará espaço em Brasília, será maior que qualquer congresso já realizado. Nós somos as mães que prepararam seus filhos para servir a nação!
Meu filho falava quatro línguas, tinha duas faculdades, não usava drogas, não era chegado a bebidas, sempre usou o cinto de segurança, foi morto por um jovem deputado que estava em alta velocidade, embriagado e com a carteira com mais de 130 pontos. Foi decapitado, estraçalhado, moído. Não matou apenas meu filho e seu amigo, matou a mim também.
Ensina a criança no caminho em que deve andar e até ficar velho não se desviará dele.
Não podemos apenas chorar, temos que nos unir e de alguma forma mudar o país em que vivemos, para que os outros filhos, os que nos restam, possam ter a oportunidade de viver.
Meu refúgio é Deus, meu porto seguro, minha esperança de rever meu amado.
Se Deus salvasse o seu e não o meu então seria um Deus injusto!
Se precisamos mudar e algo precisa ser feito, então faremos para que outras mães não venham a sofrer a amargura da separação tão precoce de jovens que antes enchiam a casa de alegria e agora enchem cemitérios.
Querida mãe, sei que parece impossível mudar um país, mas tambem sei que um país é feito de famílias que desejam o melhor para seus filhos.
Um pai sonha os sonhos de seu filho desde quando nasce e vive como se fossem seus.
Se é triste e inconsolável a dor da perda de um filho, muito maior será nossa dor se não fizermos nada e perdermos novamente, e creia, eu sei do que falo.
‘Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco’.
Se cada mãe, pai, família, cada cidadão fizer um pouco, teremos muito!
A justiça é para os vivos, os mortos não precisam dela!
E a nação ouvirá o nosso clamor.
Christiane Souza Yared, mãe de Gilmar Rafael Yared, um dos jovens mortos no acidente provocado pelo ex-deputado Carli Filho. Alcoolizado e dirigindo a mais de 190 por hora, até hoje o cabra ñ foi punido.
Dica do Chicco Sal. Vi no Pavablog.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Quando Meu Filho Precisa de Um Pai
Carlos Sider
Ontem fiquei sabendo da morte do filho de um conhecido meu, moleque de pouco mais de 18 anos, morto em acidente de trânsito. Confesso que a sensação foi algo como: "ufa, essa passou perto!" Se você também é pai concorda comigo. Morte de filho, nem pensar! Antes eu do que ele. Câncer, acidentes, drogas, qualquer outra desgraça moderna? Sai fora!
Hoje peguei um trecho de estrada e me apliquei a pensar nisso. E cheguei a triste conclusão que tenho sido um pai mais preparado para os momentos em que meu filho não precisa de mim. Para os momentos em que ele mais precisa, parece que pulo fora.
Não há pai que se negue a chorar a morte de um filho, e deve doer muito. Se ele foi um pai "daqueles", fica a dor. Mas se ele foi um pai "da-que-les", além da dor ficam os ressentimentos. E nessa hora é tarde. Não há pai que queira seu filho metido em drogas ou álcool. Mas por que tantos pais só se mexem depois que a desgraça acontece? Não há pai que não queira que sua filha case feliz, com o cara certo, e que lhe dê netos na hora certa, sem crises. Mas por que tanta gente não sabe se chora pela filha ou festeja pelo neto que entra em cena antes das alianças? Não há pai que sequer admita dúvidas quanto ao amor que tem pelo filho. Mas por que tantos pais vivem guardando esse amor só para quando é tarde demais?
Onde estava o pai quando a filha (e mais alguém) arrumaram um neto pra ele? Onde deveria estar esse pai? Por certo não seria dentro do motel, mas muito antes da filha ir pra lá com alguém o pai por certo esteve ausente em alguma cena, em alguma passagem. Onde estava o pai quando o filho resolveu experimentar um fuminho "daqueles"? Ou quando resolveu tomar um porre? Por certo não seria na rodinha de fumo, nem na mesa de um bar. O pai fez falta em algum momento antes. Ou sua presença foi inoportuna em alguma hora, dando algum mau exemplo.
A hora certa de um pai se fazer presente chega muito antes das desgraças. É quando se pode moldar o caráter do filho (ou da filha), é quando ele ainda é um satélite dos pais. Como Deus diz, pela pena de Salomão: ensina a criança (enquanto é criança) no caminho em que deve andar, e quando crescer (no gradativo processo de deixar de ser criança) jamais se desviará dele. Curioso é que Salomão deve ter aprendido essa lição mais pelo sofrimento do que pelo acerto. É certo que ele teve muitos e muitos filhos, e embora não saibamos muito de seu desempenho como pai, podemos antever que não deve ter sido grande coisa, pelo relato do comportamento de seu filho Roboão, seu filho e sucessor no trono.
E quando meu filho precisa de mim?
A primeira conclusão a que chego é: nem sempre meu filho precisa de mim quando ele pede minha presença ou me valoriza.
Como assim?
Durante o curto tempo em que você é o herói do seu filho (ah, bons tempos... adolescência é dose...), seu filho pode até gostar de dizer que o pai é um empresário de sucesso, que tem um carro assim ou assado. Mas isso dura pouco. É tão passageiro quanto os tênis que ele usa nos pés - novos hoje, amanhã estraçalhados. É óbvio que tudo isso dá segurança, esteio, mas o que fica mesmo é quem você é para ele, não o que você tem. Do mesmo jeito que nós descontamos nossas frustrações comprando coisas para mostrar aos vizinhos, eles podem estar se gabando das coisas que o pai tem e lhes dá, como uma espécie de compensação pela falta de um pai que também lhes supra o que dinheiro não compra.
Outra coisa é quando seu filho quer brincar com você, jogar com você. Esta é uma das maiores armadilhas. Quantas e quantas vezes eu fui, brinquei, joguei (o que é certo e necessário). Mas a medida em que a minha língua alcançava o meu pé (inevitavelmente muito antes de meu filho esboçar qualquer sinal de cansaço), eu me dava por satisfeito com aquela "amostra". Encerrava a sessão de lazer, cortava a conversa e dizia: "tenho que trabalhar". E se houvesse muita insistência, ai dele...
O que fica depois de terminada a cena? Qualquer filho esquece o que o pai tinha e o que o pai fazia. Mas lembra-se por toda a vida de como o pai fazia, de quem o pai era, de como ele o tratava, de com que cara ele fazia as coisas. Igualzinho a você, lembra?
Quando seu filho pede sua presença ele quer brincar, é óbvio, como qualquer criança. Mas o que ele vai guardar não é o resultado da brincadeira. Ele vai guardar pra sempre quem você é. E o que você é faz a cabeça dele. E como.
E isso me leva a segunda conclusão: meu filho jamais vai me pedir muitas das coisas que ele realmente precisa.
Eu me explico.
Alguma vez um filho pediu limites a seu pai? Olha, pai, estou saindo com a galera... a que horas tenho que voltar? Ou então sua filha: olha pai, tem um carinha que quer namorar comigo. Que você acha? Você jamais vai ouvir algo assim. Mas vai ter que agir sempre.
Esqueça de esperar pela iniciativa de seu filho em lhe perguntar certas coisas, ou lhe pedir ajuda em outras. Por duas razões muito fortes:
ele não tem a mínima idéia do que precisa. Ainda não tem experiência acumulada. E vai acabar decidindo na hora. Bater na bolado jeito que ela chega;
* pais e mães são de outro planeta quando ele passa de uma certa idade. "Como é que meu pai pode gostar daquelas músicas, cara, fala sério!" (ou traduzindo na língua dos chats e bloggers deles: "Cum é q mo pa po gosta daklas muzk... kra... fla seryu!"). Os pais falam e escrevem em português, já os amigos o fazem no idioma dele (ultimamente isso tem tomado dimensões maiores). Muito mais fácil deles se falarem.
Enfim, seu filho não pede, mas precisa. Não quer, mas precisa. Vai espernear, mas precisa. Ele precisa de limites, de um pai que diga sim e diga não. De um pai que o encaminhe no trilho que ele nem sequer sabe para que serve. De um pai que se meta na vida deles na medida do necessário, nem mais, nem menos.
E você e eu, pais que não sabem nem como, nem quando? Nós precisamos do pai eterno, o pai da luzes. Precisamos aprender de Deus o caminho a ensinar ao filho, para que ele jamais se desvie dele.
Uma coisa é certa. De uma hora para outra nossos filhos começam, querem e precisam tomar decisões sozinhos. Nessas horas, melhor que saibam qual o caminho que devem seguir. Se for o caminho certo, Deus diz que jamais se desviarão dele. Se for o errado... danou-se. E você, definitivamente, não estará na cena.
E tem aquela piada que fala que Deus, após ter expulsado Adão e Eva do paraíso, disse a algum anjo que fazia cara de "e agora, chefe?": "Calma, eles terão filhos!"
Texto biblico utilizado: Proverbios 22:6
Hoje peguei um trecho de estrada e me apliquei a pensar nisso. E cheguei a triste conclusão que tenho sido um pai mais preparado para os momentos em que meu filho não precisa de mim. Para os momentos em que ele mais precisa, parece que pulo fora.
Não há pai que se negue a chorar a morte de um filho, e deve doer muito. Se ele foi um pai "daqueles", fica a dor. Mas se ele foi um pai "da-que-les", além da dor ficam os ressentimentos. E nessa hora é tarde. Não há pai que queira seu filho metido em drogas ou álcool. Mas por que tantos pais só se mexem depois que a desgraça acontece? Não há pai que não queira que sua filha case feliz, com o cara certo, e que lhe dê netos na hora certa, sem crises. Mas por que tanta gente não sabe se chora pela filha ou festeja pelo neto que entra em cena antes das alianças? Não há pai que sequer admita dúvidas quanto ao amor que tem pelo filho. Mas por que tantos pais vivem guardando esse amor só para quando é tarde demais?
Onde estava o pai quando a filha (e mais alguém) arrumaram um neto pra ele? Onde deveria estar esse pai? Por certo não seria dentro do motel, mas muito antes da filha ir pra lá com alguém o pai por certo esteve ausente em alguma cena, em alguma passagem. Onde estava o pai quando o filho resolveu experimentar um fuminho "daqueles"? Ou quando resolveu tomar um porre? Por certo não seria na rodinha de fumo, nem na mesa de um bar. O pai fez falta em algum momento antes. Ou sua presença foi inoportuna em alguma hora, dando algum mau exemplo.
A hora certa de um pai se fazer presente chega muito antes das desgraças. É quando se pode moldar o caráter do filho (ou da filha), é quando ele ainda é um satélite dos pais. Como Deus diz, pela pena de Salomão: ensina a criança (enquanto é criança) no caminho em que deve andar, e quando crescer (no gradativo processo de deixar de ser criança) jamais se desviará dele. Curioso é que Salomão deve ter aprendido essa lição mais pelo sofrimento do que pelo acerto. É certo que ele teve muitos e muitos filhos, e embora não saibamos muito de seu desempenho como pai, podemos antever que não deve ter sido grande coisa, pelo relato do comportamento de seu filho Roboão, seu filho e sucessor no trono.
E quando meu filho precisa de mim?
A primeira conclusão a que chego é: nem sempre meu filho precisa de mim quando ele pede minha presença ou me valoriza.
Como assim?
Durante o curto tempo em que você é o herói do seu filho (ah, bons tempos... adolescência é dose...), seu filho pode até gostar de dizer que o pai é um empresário de sucesso, que tem um carro assim ou assado. Mas isso dura pouco. É tão passageiro quanto os tênis que ele usa nos pés - novos hoje, amanhã estraçalhados. É óbvio que tudo isso dá segurança, esteio, mas o que fica mesmo é quem você é para ele, não o que você tem. Do mesmo jeito que nós descontamos nossas frustrações comprando coisas para mostrar aos vizinhos, eles podem estar se gabando das coisas que o pai tem e lhes dá, como uma espécie de compensação pela falta de um pai que também lhes supra o que dinheiro não compra.
Outra coisa é quando seu filho quer brincar com você, jogar com você. Esta é uma das maiores armadilhas. Quantas e quantas vezes eu fui, brinquei, joguei (o que é certo e necessário). Mas a medida em que a minha língua alcançava o meu pé (inevitavelmente muito antes de meu filho esboçar qualquer sinal de cansaço), eu me dava por satisfeito com aquela "amostra". Encerrava a sessão de lazer, cortava a conversa e dizia: "tenho que trabalhar". E se houvesse muita insistência, ai dele...
O que fica depois de terminada a cena? Qualquer filho esquece o que o pai tinha e o que o pai fazia. Mas lembra-se por toda a vida de como o pai fazia, de quem o pai era, de como ele o tratava, de com que cara ele fazia as coisas. Igualzinho a você, lembra?
Quando seu filho pede sua presença ele quer brincar, é óbvio, como qualquer criança. Mas o que ele vai guardar não é o resultado da brincadeira. Ele vai guardar pra sempre quem você é. E o que você é faz a cabeça dele. E como.
E isso me leva a segunda conclusão: meu filho jamais vai me pedir muitas das coisas que ele realmente precisa.
Eu me explico.
Alguma vez um filho pediu limites a seu pai? Olha, pai, estou saindo com a galera... a que horas tenho que voltar? Ou então sua filha: olha pai, tem um carinha que quer namorar comigo. Que você acha? Você jamais vai ouvir algo assim. Mas vai ter que agir sempre.
Esqueça de esperar pela iniciativa de seu filho em lhe perguntar certas coisas, ou lhe pedir ajuda em outras. Por duas razões muito fortes:
ele não tem a mínima idéia do que precisa. Ainda não tem experiência acumulada. E vai acabar decidindo na hora. Bater na bolado jeito que ela chega;
* pais e mães são de outro planeta quando ele passa de uma certa idade. "Como é que meu pai pode gostar daquelas músicas, cara, fala sério!" (ou traduzindo na língua dos chats e bloggers deles: "Cum é q mo pa po gosta daklas muzk... kra... fla seryu!"). Os pais falam e escrevem em português, já os amigos o fazem no idioma dele (ultimamente isso tem tomado dimensões maiores). Muito mais fácil deles se falarem.
Enfim, seu filho não pede, mas precisa. Não quer, mas precisa. Vai espernear, mas precisa. Ele precisa de limites, de um pai que diga sim e diga não. De um pai que o encaminhe no trilho que ele nem sequer sabe para que serve. De um pai que se meta na vida deles na medida do necessário, nem mais, nem menos.
E você e eu, pais que não sabem nem como, nem quando? Nós precisamos do pai eterno, o pai da luzes. Precisamos aprender de Deus o caminho a ensinar ao filho, para que ele jamais se desvie dele.
Uma coisa é certa. De uma hora para outra nossos filhos começam, querem e precisam tomar decisões sozinhos. Nessas horas, melhor que saibam qual o caminho que devem seguir. Se for o caminho certo, Deus diz que jamais se desviarão dele. Se for o errado... danou-se. E você, definitivamente, não estará na cena.
E tem aquela piada que fala que Deus, após ter expulsado Adão e Eva do paraíso, disse a algum anjo que fazia cara de "e agora, chefe?": "Calma, eles terão filhos!"
Texto biblico utilizado: Proverbios 22:6
O Que Um Filho Pensa do Pai
Aos 7 anos:
Papai é grande. Sabe tudo!
Aos 14 anos:
Parece que papai se engana em certas coisas que diz...
Aos 20 anos:
Papai está um pouco atrasado em suas teorias; não são desta época...
Aos 25 anos:
O “coroa” não sabe nada... está caducando, decididamente.
Aos 35 anos:
Com minha experiência, meu pai seria hoje milionário...
Aos 45 anos:
Não sei se consulto o “velho”; talvez me pudesse aconselhar...
Aos 55 anos:
Que pena papai ter morrido! A verdade é que ele tinha idéias notáveis!
Aos 60 anos:
Pobre papai! Era um sábio! Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde! Espero poder ensinar isso aos meus filhos e netos...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Banho e Igreja - Tudo a Ver!!!
Vi no blog do Hermes Fernandes.
Pessoas que não congregam sempre dão algumas desculpas razoavelmente interessantes para justificarem-se. Para mostrar a fraqueza dessas desculpas, alguém elaborou uma lista bem humorada chamada: "DEZ RAZÕES POR QUE NUNCA TOMO BANHO".
Autor: Desconhecido
Fonte: Amigo De Cristo
Pessoas que não congregam sempre dão algumas desculpas razoavelmente interessantes para justificarem-se. Para mostrar a fraqueza dessas desculpas, alguém elaborou uma lista bem humorada chamada: "DEZ RAZÕES POR QUE NUNCA TOMO BANHO".
- Fui forçado a tomar banho quando era criança.
- Pessoas que se banham são hipócritas - elas se acham mais limpas que as outras.
- Há muitos tipos de sabonete, eu nunca decidiria qual usar.
- Eu costumava tomar banho, mas tornou-se uma coisa chata.
- Nenhum dos meus amigos toma banho.
- Tomo banho apenas no Natal ou na Páscoa.
- Começarei a tomar banho quando ficar mais velho.
- Não tenho tempo.
- O banheiro é muito frio.
- Os fabricantes de sabonete estão somente atrás do meu dinheiro.
Autor: Desconhecido
Fonte: Amigo De Cristo
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