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Nunca valorizei a filiação religiosa dos candidatos políticos. Para mim, normalmente pesava contra, pois sempre rejeitei quem faz da defesa a algum credo religioso sua bandeira, ou faz dos fiéis um reduto político. Para complicar, os candidatos que professam a fé cristã alinham-se, em grande maioria, ao que há de pior na política nacional. Devido a essa realidade, não temos, até onde sei, nenhum político cristão, ao menos entre os evangélicos, que conjuga coerência cristã e expressão nacional. Situação que nos traz tristeza e vergonha.
Apesar de não valorizar, sempre desejei votar num candidato cristão a um cargo majoritário – nos cargos legislativos ainda se consegue encontrar bons candidatos –, alguém com uma história de coerência e comprometimento com os mais desfavorecidos. Alguém que respeite as convicções de outras tradições religiosas, daqueles que não se alinham a nenhuma religião e, ao mesmo tempo, assuma, com coragem e coerência, suas convicções cristãs.
Parece que finalmente terei essa alegria. No atual pleito, Marina Silva é a única, ao menos entre os mais votados, que não é um produto de marketing, uma fabricação artificial de competência, honestidade e comprometimento com o povo. Diferente de Serra e Dilma, ela assume suas convicções, apresenta propostas políticas e, com desenvoltura e tranquilidade, elogia e critica o governo Lula. Ela não foge de confrontos.
A história de Marina é exemplar: “Nascida no seringai Bagaço, aos 11 anos já cortava seringa. Magra como um graveto, contraiu várias doenças da selva: leishmaniose, três hepatites, cinco malá-rias e, em consequência dos tratamentos, uma contaminação por mercúrio. Mesmo assim, aos 16 ela se alfabetizava e em seguida participava, junto com seu mestre Chico Mendes, da luta pela preservação da Amazônia.” (extraído de texto de Zuenir Ventura em favor da candidata Marina Silva). E, diferentemente de Lula, continuou seus estudos – mérito a mais para ela e não desmérito para Lula.
De longe, Marina é a candidata mais visceralmente comprometida com as causas sociais e ambientais. Se não fosse sua coragem em assumir sua fé cristã, teria amplo apoio dos intelectuais e artistas (algo próximo ao que era o PT). Apesar de não renunciar à sua fé, ainda assim consegue amplo apoio entre os segmentos mais reflexivos da sociedade brasileira. Isso por dizer sem rodeios, por exemplo, que defende a heterossexualidade, mas concorda com o contrato civil entre homossexuais. Mas não o casamento, pois este se encontra intimamente atrelado à fé cristã. Nada mais cristão!!!
Por esses motivos, peço o seu voto para Marina Silva. Agora sim, nós cristãos temos motivo para alegria, quase-orgulho. Mesmo que não vença; sua presença e postura já é uma vitória.
Apesar de não valorizar, sempre desejei votar num candidato cristão a um cargo majoritário – nos cargos legislativos ainda se consegue encontrar bons candidatos –, alguém com uma história de coerência e comprometimento com os mais desfavorecidos. Alguém que respeite as convicções de outras tradições religiosas, daqueles que não se alinham a nenhuma religião e, ao mesmo tempo, assuma, com coragem e coerência, suas convicções cristãs.
Parece que finalmente terei essa alegria. No atual pleito, Marina Silva é a única, ao menos entre os mais votados, que não é um produto de marketing, uma fabricação artificial de competência, honestidade e comprometimento com o povo. Diferente de Serra e Dilma, ela assume suas convicções, apresenta propostas políticas e, com desenvoltura e tranquilidade, elogia e critica o governo Lula. Ela não foge de confrontos.
A história de Marina é exemplar: “Nascida no seringai Bagaço, aos 11 anos já cortava seringa. Magra como um graveto, contraiu várias doenças da selva: leishmaniose, três hepatites, cinco malá-rias e, em consequência dos tratamentos, uma contaminação por mercúrio. Mesmo assim, aos 16 ela se alfabetizava e em seguida participava, junto com seu mestre Chico Mendes, da luta pela preservação da Amazônia.” (extraído de texto de Zuenir Ventura em favor da candidata Marina Silva). E, diferentemente de Lula, continuou seus estudos – mérito a mais para ela e não desmérito para Lula.
De longe, Marina é a candidata mais visceralmente comprometida com as causas sociais e ambientais. Se não fosse sua coragem em assumir sua fé cristã, teria amplo apoio dos intelectuais e artistas (algo próximo ao que era o PT). Apesar de não renunciar à sua fé, ainda assim consegue amplo apoio entre os segmentos mais reflexivos da sociedade brasileira. Isso por dizer sem rodeios, por exemplo, que defende a heterossexualidade, mas concorda com o contrato civil entre homossexuais. Mas não o casamento, pois este se encontra intimamente atrelado à fé cristã. Nada mais cristão!!!
Por esses motivos, peço o seu voto para Marina Silva. Agora sim, nós cristãos temos motivo para alegria, quase-orgulho. Mesmo que não vença; sua presença e postura já é uma vitória.
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