Rubens Lopes
E se não fosse à cruz?
Imaginemos que Cristo tivesse morrido de morte natural e não de morte violenta. Não aos 33 anos, mas uma idade provecta.
Não poderia a sua morte ter o mesmo efeito, sendo expiação?
Não: a morte tinha que ser de cruz porque cristo precisava morrer da pior das mortes, que só podia ser essa. Tanto que o apóstolo Paulo falando de obediência de Jesus Cristo, diz que ele, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte de cruz. (Fp 2.8)
Dissemos que a cruz era a pior das mortes: por que?
Por ser a mais dolorosa e cruel?
Não, havia outra mais desumana – o esquartejamento. Um cavalo era amarrado a cada um dos pés e a cada um dos braços do condenado, em seguida, os quatro animais disparavam em direção opostas, arrancando os membros ao tronco do infeliz.
Pena capital das mais antigas. Metius Suffetius, ditador da Alba, acusado de ter levantado contra Roma a cidade de fidenes, foi condenado a esse suplício: dois carros puxados por 4 cavalos dirigidos em sentido contrário.
Assim se puniam igualmente os regicidas na antiguidade.
A cruz era menos hedionda do que isso.
Porque cruz era maldição. Maldição dos homens e maldição de Deus.
Dos homens porque essa era a execução reservada para facínoras e para escravos. De Deus porque estava escrito: “Quando alguém houver pecado digno do juízo de morte e haja de morrer e o pendurares num madeiro. seu cadáver não permanecerá no madeiro, mais certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus. Assim não contaminaras a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança”. (Dt 21.22-23)
A maldição era tão grande que o cadáver poderia poluir o ambiente: impunha-se enterrá-lo no mesmo dia.
Cristo tinha que ser um maldito de Deus para salvar os malditos de Deus.
Que somos todos nós, desde que essa maldição resulta de cada violação que praticamos contra a lei de Deus – e quem não as cometer? Somos então delinqüentes que incorrem na condenação da lei. Da lei de Deus.
Como poderia Cristo salvar-nos se não fosse contado com os transgressores como escreveu o profeta Isaías? (53.12)
Assim ele se fez maldição por nós: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós. Porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gl 3.13)
E para fazer-se maldição ele tinha que morrer pregado numa cruz, que era maldição.
A cruz não foi sentença só humana, mas divina. A cruz tinha que ser.
E foi.
Imaginemos que Cristo tivesse morrido de morte natural e não de morte violenta. Não aos 33 anos, mas uma idade provecta.
Não poderia a sua morte ter o mesmo efeito, sendo expiação?
Não: a morte tinha que ser de cruz porque cristo precisava morrer da pior das mortes, que só podia ser essa. Tanto que o apóstolo Paulo falando de obediência de Jesus Cristo, diz que ele, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte de cruz. (Fp 2.8)
Dissemos que a cruz era a pior das mortes: por que?
Por ser a mais dolorosa e cruel?
Não, havia outra mais desumana – o esquartejamento. Um cavalo era amarrado a cada um dos pés e a cada um dos braços do condenado, em seguida, os quatro animais disparavam em direção opostas, arrancando os membros ao tronco do infeliz.
Pena capital das mais antigas. Metius Suffetius, ditador da Alba, acusado de ter levantado contra Roma a cidade de fidenes, foi condenado a esse suplício: dois carros puxados por 4 cavalos dirigidos em sentido contrário.
Assim se puniam igualmente os regicidas na antiguidade.
A cruz era menos hedionda do que isso.
Porque cruz era maldição. Maldição dos homens e maldição de Deus.
Dos homens porque essa era a execução reservada para facínoras e para escravos. De Deus porque estava escrito: “Quando alguém houver pecado digno do juízo de morte e haja de morrer e o pendurares num madeiro. seu cadáver não permanecerá no madeiro, mais certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus. Assim não contaminaras a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança”. (Dt 21.22-23)
A maldição era tão grande que o cadáver poderia poluir o ambiente: impunha-se enterrá-lo no mesmo dia.
Cristo tinha que ser um maldito de Deus para salvar os malditos de Deus.
Que somos todos nós, desde que essa maldição resulta de cada violação que praticamos contra a lei de Deus – e quem não as cometer? Somos então delinqüentes que incorrem na condenação da lei. Da lei de Deus.
Como poderia Cristo salvar-nos se não fosse contado com os transgressores como escreveu o profeta Isaías? (53.12)
Assim ele se fez maldição por nós: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós. Porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gl 3.13)
E para fazer-se maldição ele tinha que morrer pregado numa cruz, que era maldição.
A cruz não foi sentença só humana, mas divina. A cruz tinha que ser.
E foi.
Um comentário:
Uma benção esta postagem... Agradeço a Deus por tê-la lido.
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