A sociedade vive perplexa e sem palavras mais uma tragédia de proporções e impactos sem antecedentes.
Hoje choramos a morte de 11 adolescentes – 10 meninas e 1 menino, vítimas inocentes de um louco atirador. Além dos mortos, ainda ficaram 15 feridos, sendo 4 em estado grave.
É inevitável que pairem em nossas mentes interrogações mil: Por quê? Como? Seria evitável? Poderia ser pior? O que dizer? O que pode ser feito?
A realidade é que por muito tempo as perguntas ficarão sem respostas.
Escrevo este texto em lágrimas, tentando sentir a dor dos pais, dos irmãos, dos professores, dos colegas e amigos, e de todos os que estão moídos pelo sentimento de impotência e de incapacidade diante da morte, da violência, do vazio, da saudade e, talvez, do remorso.
Não há palavras. Sobram questionamentos. Resta-nos o silêncio.
Não, porém, a inércia.
Mais uma vez, tocou-me a maneira como a sociedade se mobilizou em prol da solidariedade. Tocou-me ver e perceber a fragilização dos corações dos homens comuns, dos oficiais e dos governantes. Tocou-me a sensibilidade da nossa presidente que chorou em discurso alterado intencionalmente para não deixar de pronunciar-se sobre o ocorrido. Tocou-me a liberalidade dos pais dos adolescentes mortos que disponibilizaram os órgãos para doações. Tocou-me constatar, mais uma vez, que a tragédia desperta no ser humano suas virtudes usualmente guardadas no cotidiano quando somos tão egoístas, tão mesquinhos, tão materialistas. Tocou-me a alma ser lembrado que há coisas mais elevadas com as quais devo me preocupar.
Lembrei-me de algo que aprendi há algum tempo em minha caminhada com Deus: o que move a minha vida não são perguntas que eu faço para Deus, mas as respostas que dou a Ele.
Assim sendo, não vou fazer perguntas. Vou declarar. Quero reafirmar o que me faz viver. Preciso tirar o pó de cima da minha fé. Preciso me erguer, elevar a minha voz e dizer:
“Eu sei que o meu redentor vive”
“Suas misericórdias se renovam a cada manhã. Grande é a sua fidelidade.”
“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.”
“Pois tu, Senhor, guardarás em paz aqueles cujo coração está firmado em ti.”
“E a paz que excede todo entendimento guardará o coração de vocês em Cristo Jesus.”
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”
“Ele enxugará do seu rosto toda a lágrima.”
E por último, “Porque dele, por ele, e para ele são todas as coisas. Glórias, pois, sejam dadas a ele eternamente. Amém.”
Hoje choramos a morte de 11 adolescentes – 10 meninas e 1 menino, vítimas inocentes de um louco atirador. Além dos mortos, ainda ficaram 15 feridos, sendo 4 em estado grave.
É inevitável que pairem em nossas mentes interrogações mil: Por quê? Como? Seria evitável? Poderia ser pior? O que dizer? O que pode ser feito?
A realidade é que por muito tempo as perguntas ficarão sem respostas.
Escrevo este texto em lágrimas, tentando sentir a dor dos pais, dos irmãos, dos professores, dos colegas e amigos, e de todos os que estão moídos pelo sentimento de impotência e de incapacidade diante da morte, da violência, do vazio, da saudade e, talvez, do remorso.
Não há palavras. Sobram questionamentos. Resta-nos o silêncio.
Não, porém, a inércia.
Mais uma vez, tocou-me a maneira como a sociedade se mobilizou em prol da solidariedade. Tocou-me ver e perceber a fragilização dos corações dos homens comuns, dos oficiais e dos governantes. Tocou-me a sensibilidade da nossa presidente que chorou em discurso alterado intencionalmente para não deixar de pronunciar-se sobre o ocorrido. Tocou-me a liberalidade dos pais dos adolescentes mortos que disponibilizaram os órgãos para doações. Tocou-me constatar, mais uma vez, que a tragédia desperta no ser humano suas virtudes usualmente guardadas no cotidiano quando somos tão egoístas, tão mesquinhos, tão materialistas. Tocou-me a alma ser lembrado que há coisas mais elevadas com as quais devo me preocupar.
Lembrei-me de algo que aprendi há algum tempo em minha caminhada com Deus: o que move a minha vida não são perguntas que eu faço para Deus, mas as respostas que dou a Ele.
Assim sendo, não vou fazer perguntas. Vou declarar. Quero reafirmar o que me faz viver. Preciso tirar o pó de cima da minha fé. Preciso me erguer, elevar a minha voz e dizer:
“Eu sei que o meu redentor vive”
“Suas misericórdias se renovam a cada manhã. Grande é a sua fidelidade.”
“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.”
“Pois tu, Senhor, guardarás em paz aqueles cujo coração está firmado em ti.”
“E a paz que excede todo entendimento guardará o coração de vocês em Cristo Jesus.”
“O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”
“Ele enxugará do seu rosto toda a lágrima.”
E por último, “Porque dele, por ele, e para ele são todas as coisas. Glórias, pois, sejam dadas a ele eternamente. Amém.”
Sustentado pela Graça, em paz me deito e durmo, porque só tu, Senhor, me fazes ter segurança!
6 comentários:
Pr.Purin,
Que dor tremenda senti quando no meio da manhã,na minha sala de aula,fiquei sabendo da tragédia.Passou um filme no meu coração.Comecei a pensar na responsabilidade que tenho como professora e serva do Senhor.Os desafios são constantes.Se eu fosse escrever um livro,com ceteza escreveria algumas histórias de meninos e meninas que sofrem e sofreram sozinhos suas dores.Não podemos deixar passar as oportunidadesPrecisamos falar com amis ousadia de Cristo àqules que nos cercam.principal as nossas crianças.
Rute Gomes
Pr.Purin,
Que tristeza,só Deus pode confortar as famílias e nós também.. ficamos assustados com tudo isso, um abraço.
Elaine Page
Situação muito triste. Quando lembramos dos nossos e da vulnerabilidade que eles são submetidos... chega dá um frio na barriga. Só Deus pode amenizar tamanha dor.
Deise Macedo
Pr. Purin
Não há palavras que possam explicar a dor, o trauma que estamos sentindo. Mas sua reflexão conforta, e muito, o nosso coração. Não podemos desanimar, diante dos ataques satânicos. Vamos nos unir cada vez mais; JEJUAR e ORAR. É hora do povo de DEUS ir às ruas proclamar o nome de JESUS, a fim de atingir os "revoltados" pois, só DEUS pode nos dá PAZ e SEGURANÇA que tanto necessitamos.
Que DEUS o abençõe!. Em nome de Jesus. Amém.
Pr. Purin,
Todos estamos consternados com tal brutalidade, ódio, enfim, falta Deus no coração de um homem que vitimou seres humanos de uma forma tão incompreensível se não crermos que de fato o inimigo vive como um leão, em nosso derredor, buscando a quem possa tragar.
Inimigo este, que encontra vasto campo para sua atuação em um mundo cuja cultura "moderna" é baseada em princípios como o individualismo, onde cada um deve buscar a sua felicidade em detrimento de qualquer outra obriogação com o seu próximo - o relativismo, que justifica qualquer ação que leva o indivíduo a atingir a autossatisfação - e o intrumentalismo que diz que o valor das pessoas e das coisas se resume no que elas podem fazer por nós.
É com base nesses valores tão em voga no mundo moderno que o inimigo cria suas legiões e tem atuado de forma tão feroz.
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude a, enquanto cristãos, sermos de fato o sal da terra, a nadarmos contra a corrente preservando os nobres valores cristãos de amor, justiça, paz e fraternidade, inibindo as ações do inimigo e reduzindo o seu campo de atuação.
Diante de toda essa tragédia, não tenho palavras.É inexplicável. Somente sei que Isso tudo acontece porque o homem não quer saber de Deus, do seu amor.Se pudéssemos forçar o coração do homem e colocar o amor de Deus dentro dele, nada disso aconteceria.Um abraço pastor e que Deus abençoe todas as pessoas que estão passando por esse momento de muita dor.
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