quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

EXTRATOS DE TOMATE

Tomate processado é extrato.
Meu dinheiro gasto gera extrato.

A partir de hoje, livro lido também produz extrato - Extrato de Leitura.
Todas as vezes que você encontrar este título nas postagens, você lerá parte do que eu li. É uma forma de compartilhar com você algo que foi bom para mim. Espero que signifique para você o que significou para mim.
"O conceito de pecado de Thomas Merton não se centra em atos pecaminosos isolados, mas fundamentalmente no ato de optarmos por uma vida de fingimento. A vida em torno do falso eu gera o desejo compulsivo de apresentar ao público uma imagem perfeita, de modo que todos nos admirem e ninguém nos conheça. 'Só pode haver dois amores fundamentais', escreveu Agostinho, 'o amor a Deus, numa negligência do meu eu, ou o amor do eu, numa negligência de Deus'.

Merton disse que a vida dedicada dedicada à sombra é uma vida de pecado. Pequei em minha recusa covarde - por temer ser rejeitado - de pensar, de sentir, de agir, de responder e de viver a partir do meu eu autêntico. Recusamos ser nosso verdadeiro eu até mesmo com Deus - e depois nos perguntamos porque nos falta intimidade com ele.

O ódio pelo impostor é na verdade o ódio de si mesmo. O impostor e eu constituímos uma só pessoa. O desprezo pelo falso eu dá vazão à hostilidade, o que se manifesta como irritabilidade geral - irritação pelas mesmas faltas nos outros que odiamos em nós mesmos. O ódio próprio sempre redunda em alguma forma de comportamento autodestrutivo.

Aceitar a realidade da nossa pecaminosidade significa aceitar o nosso eu autêntico. Judas não conseguiu encarar sua sombra; Pedro conseguiu. Este fez as pazes com o impostor interior; aquele se levantou contra ele. Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a rendemos a Jesus Cristo, somos envoltos em paz, quer nos sintamos em paz, quer não. Quero dizer com isso que a paz que ultrapassa o entendimento não é uma sensação subjetiva de paz; se estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz.

Quanto maior o tempo na presença de Jesus, mais você ficará aconstumado com sua face e de menos adulação necesitará, porque terá descoberto por si mesmo que ele é suficiente. E, nessa Presença, você se encantará com a descoberta do que significa viver pela graça e não pelo desempenho."
(B. Manning - O Obstinado Amor de Deus)

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Nota do Extrator: Ilibado leitor, antes de pensar no ego alheio, quero aplicar o que li ao meu próprio ego. Tenho dito!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

É O QUE TEMOS DENTRO

Philip Yancey sugere em seu livro “Igreja: Por que Me Importar?” que é hora de resgatarmos o otimismo e o amor para com a igreja. E não tem jeito: isso depende inteiramente de seu coração!!! É preciso projetar o foco da sua visão em quatro direções fundamentais: para cima, ao redor, para dentro, e para fora.

O otimismo em relação à igreja renasce, à medida em que deixamos de lado o desejo de “comprar” uma igreja de acordo com os nossos gostos, e nos concentramos em querer encontrar a Deus – isto é o mais importante.

Quando nos surpreendemos com a maravilhosa capacidade que o Evangelho tem de unir uma enorme diversidade de pessoas, inclinamo-nos a amar e valorizar a Igreja. Ela é o único lugar onde todos os diferentes podem ter algo em comum: o compromisso com Jesus. É maravilhoso olhar para os lados e ver o milagre da unidade no Espírito.

Luis Palau, grande evangelista, disse algo que causa estranheza num primeiro momento, mas se admitirmos com pureza de coração, é muito uma verdade acerca da igreja: ela é como adubo! Se o empilharmos em um só lugar, vai cheirar mal. Mas ele não existe para ser guardado em empilhado. Somente espalhado pela terra ele enriquece o solo e faz crescer. Precisamos ter o braço estendido para fora.

Uma outra direção, é o olhar para dentro. Precisamos voltar nossos olhos para o nosso interior e identificar nossas feridas e lutar para curarmos todas elas, uma a uma. Apesar de não ser adepto do método e discordar em parte da estratégia dele, o autor do livro “Uma Igreja Com Propósitos” – Rick Warren, afirma que a chave para a igreja do século XXI será a sua saúde espiritual. Por isso, é necessário que olhemos para dentro de nós mesmos e tenhamos a ousadia de curar as feridas mais profundas para promover restauração.

Certa vez, um menininho observava um vendedor de balões de gás de diversas cores que, para chamar a atenção dos fregueses, vez ou outra soltava um balão pelos ares. O menininho ficou intrigado quando percebeu que ele soltava todas as cores, menos os azuis. Aproximou-se e perguntou: “por que o Senhor não solta os azuis, eles não podem subir?” Qual não foi a sua surpresa, quando aquele simpático senhor deixou escapulir da sua mão um lindo balão azul e lá se foi ele pelas alturas. Ao que ele docilmente falou para o menino: “Não é cor que faz ele subir, é o que ele tem dentro...”

Que verdade! Simples, mas profunda. O nosso crescimento, nossa ascensão, depende essencialmente daquilo que vai dentro de cada um. Nossa devoção, nossa dependência de Deus, nossa interdependência para com os outros, nossos conceitos, nossa visão e nossa motivação.

Crescer depende do que está dentro de você!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Ser ou Fazer? Eis a questão.

Quanto mais leio a Palavra, mais compreendo que a vida cristã não é fazer alguma coisa para Jesus, é viver com Ele!

Tenho entendido que nos últimos tempos Deus está re-introduzindo uma visão perdida com o passar dos anos. O que, verdadeiramente, é a vida cristã? A começar por mim, tenho re-aprendido a responder a esta pergunta.

Em Lucas 10, através do encontro com as irmãs Marta e Maria, o Mestre ensina que é mais importante para o Reino o que somos como cristãos, do que o que fazemos.

Há crentes que confundem compromisso com agenda cheia. Até pode ser esta a visão do mundo. Mas está errada! Os maiores executivos expõem com orgulho os seus calendários totalmente ocupados. Eles dizem: “Não tenho tempo para nada!” O mercado julga que quanto mais compromissos, melhor será o executivo (pelo menos, aparentemente...).

Jesus, o nosso exemplo, nunca quis preencher uma agenda. Ele não tinha uma ocupação, ele tinha um modo de viver. A visão que se tem hoje é de que quanto mais responsabilidade (atividades) o crente tem na igreja, mais maduro ele é.


Deus nos tem convidado para ver as coisas de uma perspectiva diferente. Até certo ponto, nova!

Alguns membros da igreja aprenderam nos últimos anos que os nossos calendários cheios determinam o quanto uma igreja é “boa”! Por isso, tanto seminários, congressos, clínicas, culto disso, daquilo... Haja espaço nas agendas eclesiásticas!

Temos colhido como fruto desta visão, crentes fracos e despreparados para enfrentar a vida. Acredito que seja este um dos principais (senão o principal) fatores para a queda de tantos líderes. O modelo de ministério que mais aparece é aquele que é voltado para os holofotes. Quase sempre os holofotes não são capazes de firmar os fundamentos de uma vida cristã saudável. Há muitas tarefas para cumprir, mas nenhum valor para se viver.

Quando as coisas não acontecem na igreja, culpamos a falta de responsabilidade e de compromisso com o serviço por parte dos crentes. Entretanto, antes que isto aconteça, na verdade, o que falta é relacionamento com o Mestre. Não há serviço permanente sem que antes haja intimidade com o Senhor!

Nós passamos os anos correndo de um lado para o outro inventando meios, métodos e fórmulas de se fazer alguma coisa para agradar a Deus. Isso nunca surtirá efeito duradouro.

Deus convida você para aprofundar o seu relacionamento com Ele. Este é o novo olhar para o sentido da vida cristã. Não é fazer para ser, mas SER para fazer!

Seguindo o exemplo de Maria, é hora de escolher a boa parte. Antes de abrir a sua agenda para tentar realizar as suas tarefas, é hora de sentar-se aos pés do Mestre e ouvir tudo o que ele tem a dizer para você. Antes de começar a fazer a obra de Deus, você precisa deixar que Ele comece a fazer a obra dEle em você!

“É hora de buscar o Senhor”, diz Oséias (10.12). Se não buscarmos, antes de tudo, o Deus da bênção, não usufruiremos a bênção de Deus. A vida cristã tem de começar aos pés do Mestre para ser capaz de terminar nos pés do próximo.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Amigo, um dia a gente vai se encontrar!

Quero ficar em silêncio...

Eu sei que o Senhor é soberano. Sei que ele é bom. Sei que tudo o que ele faz é perfeito!

Mas o vazio que fica é grande...
Ele foi (e será sempre em minha memória) meu amigo.
Quantas vezes foi meu pastor e conselheiro! Como foi bom seguir as suas sugestões e orientações.
Quantas vezes me fez chorar...
Quantas vezes ele tocou meu coração como uma palavra do Alto!
Sempre será exemplo!
Como disse o Valdo, nosso amigo em comum: ele nos ensinou a viver, e também nos ensinou a morrer - nos braços do Mestre!

Uma de suas últimas pregações em vida, foi em nossa igreja por ocasião do nosso 89o aniversário.
Que presente Deus nos deu naquela manhã de 23/12/2007!
Não sairá de nós aquela mensagem: "Igreja é feita de gente!" (2 Tm 4.9-22)
Sua vida continuará sendo a maior de todas as suas mensagem.

Ele já faz muita falta...

Aprendi com o pr. Tymchak:
"Ele não partiu. Acabou de chegar!"
Ele está curado! Ele Está glorificado!

"Muito bem, Xavier, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!" (Mt 25.23)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Too Late...

Após divulgar o lançamento do meu blog para a órbita terrestre, recebi muitas palavras de encorajamento para prosseguir. Obviamente, todas as palavras foram de pessoas amigas por quem eu tenho um carinho muito grande. Não que as que não disseram ou escreveram nada não me amem, muito menos eu a elas...

Dentre os comentários que recebi, um foi muito especial. Trata-se do meu querido primo Paulo Purim (Má Dico para os de casa), blogueiro veterano (Bacia das Almas), cuja mente brilhante cria histórias, traços, melodias, cores e muito mais desde a sua infância. Ele deu-me um valioso conselho. Pena que tenha chegado tarde demais, primo...

Ele disse:

Conta meu pai que o padre velho disse ao padre novo:

Não pense.
Se pensar, não fale.
Se falar, não escreva.
Se escrever, não assine.
Se assinar, se vire que daí o problema não é meu.

Pois é, Brabo! Obrigado pela dica, padre velho. Apesar de boa, chegou tarde demais:
Já pensei.
Já Falei.
Já Escrevi.
E Já assinei. Agora o problema é meu!

Ou será de todos que lerem?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

COMEÇANDO HOJE...

Resisti muito até ceder ao apelo para criar o meu blog (alguém apelaria para isso?) . Esperei e relutei muito... Sei lá, ficar escrevendo para qualquer um ler e ainda por cima dar a quem quer que seja o direito de comentar o que eu escrevo não me soava bem...

Enfim: tomei coragem, e aí está!

Toda a espera tem um fim. Sendo assim, o fim desta espera é o início deste blog. Se me perguntarem o porquê da demora em começar e, ainda, porque resolvi começar, a resposta é sonora: não sei. Ou será que sei e não tenho coragem de admitir?

De qualquer maneira, hoje começo o meu blog. Acho que é a sensação muito boa da maioridade (ou seria velhice?)... Afinal, ontem completei 37 anos! Não é para qualquer um... ainda mais para quem tinha aquele bobo medo infantil de não chegar aos trinta! Completar 37 já é uma vitória. Por isso, hoje pela manhã já agradeci a Deus pelo dom da vida e pela linda família que ele me deu!















Aqui vou compartilhar textos meus ou de outros (com os devidos créditos, lógico). Espero que contribuam com a formação de um pensamentos e de atitudes que nos aproximem do que Deus quer de nós.

Ah! O título do blog? Deixo que Paulo responda por mim. Afinal, são dele as minhas palavras:
"Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus."

Bem: sendo assim, aí está! Boa leitura e vê se comenta, né?

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Pra Cumprir Teu Chamado

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