Extraído da revista “Mensagem da Cruz” e de autoria de George Foster, outro escritor que gosto de ler, as palavras serviram como bálsamo para a minha alma. Resolvi, então, compartilhar com você, que certamente passa por circunstâncias semelhantes às que também eu estou sujeito. Desejo que estas palavras escritas surtam o mesmo efeito reparador que surtiram em minha alma.
Boa leitura
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A experiência própria me deixa cada vez mais convicto de que nada de edificante tenho para dizer ou fazer, a menos que minha vida, palavras, pensamentos e ministério sejam fruto de uma experiência e intimidade reais com Deus. Se as atitudes que manifesto são, em toda a sua amplitude, fruto dos meus preconceitos, ressentimentos, feridas e “rixas”, perco até mesmo o discernimento e o verdadeiro sentido das Escrituras.
Como a maioria das pessoas, tenho decepções, discordâncias, feridas profundas, e pessoas com as quais tenho dificuldades de me relacionar. Já fui tratado mal (ou pelo menos julguei que tivesse sido). Não posso permitir que as lembranças de certas experiências negativas continuem vivas em minha mente e emoções, levando-me a agir de forma irada, com ressentimentos e, até mesmo, com hostilidade. Se eu extrair o meu alimento da raiz de amargura, em vez de buscá-lo na Videira Verdadeira, com certeza estarei me envenenando. E, no lugar de abençoar aos outros, estarei amaldiçoando-os. Tenho de perdoar de todo o meu coração, e continuar perdoando sempre.
A Palavra de Deus diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, para que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12.14-15). Isso pode acontecer durante uma conversa com alguém, ou até mesmo quando eu estiver no púlpito, pregando.
Jesus Cristo deve ser a minha fonte de energia e inspiração, e minha experiência com Deus precisa ser diária. Tenho de me alimentar de Cristo, e não das minhas experiências amargas. E não é só isso: preciso também me alimentar de Cristo hoje, e não ficar buscando alimento nas experiências que tive com ele no passado. O pão velho endurece, o leite azeda, as frutas e os legumes estragam, e a carne apodrece. E conosco o processo é parecido.
Necessito do maná fresco e saudável para me alimentar e me aquietar hoje, pois preciso estar transbordando do Espírito Santo de Deus, sempre.
George Foster
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