A semana começou com uma bomba jornalística. Literalmente, foi um furo de reportagem. Ou melhor, um furo do âncora do jornal. O ícone do jornalismo televisivo e radiofônico no Brasil, Boris Casoy, foi pego em um terrível pecado – o da incoerência!
Entre um bloco e outro do Jornal da Band, a emissora veiculava mensagens de felicitações pelo Ano Novo que foram gravadas por anônimos em todo o Brasil. Um desses spots foi feito por dois varredores de rua. Enquanto o spot entrava no ar, para infelicidade do famoso e, até então exemplar, jornalista da Band os microfones do estúdio ficaram abertos. Por conta disso, o que se falava no estúdio vazou ao vivo, em estéreo e bom som para todo o Brasil. O que se ouviu foi: “Que m%&$#@. Dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras... Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho”.
Todos deveriam dizer em coro e bem alto: “Isto é uma vergonha, Sr. Boris!”
Na sequência ele pediu desculpas, com cara de sonso, pelo vazamento do áudio, mas não se ouviu uma reparação pelas ideias em si. O vazamento foi confessado, a discriminação não!
Não estranharia saber que o operador de áudio da emissora tenha sido demitido antes de aquela edição do jornal terminar. Como se fosse dele a responsabilidade pelo erro em sua essência... mas desde que o mundo é mundo, a gente festeja, mas é o peru que morre na véspera.
Ah, a humanidade e suas discrepâncias! Quem diria que uma vida inteira sustentada por um discurso pela ética, pela justiça e pela correção fosse colocada à prova por um microfone aberto? Da próxima vez que você ouvir o Boris Casoy encher a boca para vociferar “Isto é uma vergonha!”, você o levará à sério? Eu não...
Entretanto, antes que eu pense ser melhor do que o incauto Sr. Boris, por não ter vivido a infelicidade de ter sido pego num erro como esse, devo lembrar-me que os microfones da minha vida sempre estarão abertos aos ouvidos de Deus. Você não ouviu, nem ouvirá tudo o que eu digo ao longo do dia, nem eu saberei o que você diz quando ninguém está olhando. Mas Deus conhece!
Pior: antes que palavras venham à minha boca, o Senhor conhece os meus pensamentos! (Salmo139) Ou seja, você e eu temos as nossas contradições também. Nada ficará oculto por muito tempo.
Sugiro três atitudes que poderiam ter evitado a vergonha pela qual passou Boris e deverão nos ajudar também:
(1) Submeta ao Senhor os seus pensamentos antes que eles se transformem em Palavras – A Bíblia nos diz que temos a mente de Cristo. É ele quem tem de governar nossos pensamentos. Para chegarmos ao ponto de falarmos, certamente já trilhamos um caminho suficientemente comprometedor em nosso coração.
(2) Resista à tentação de falar demais – é clichê, mas vale: “você tem dois ouvidos e uma boca” Isso lhe diz alguma coisa? A Bíblia nos ensina: seja pronto para ouvir, tardio em falar.
(3) Falou demais? Assuma, confesse, arrependa-se, peça perdão! – Não coloque a culpa no vazamento. Reconheça que o mal está em você, que precisa ser vencido. A mesma boca que fere, poderá ser transformada em fonte de cura. Quem decide é você!
Que Deus me dê graça, pois não fosse ela, os alto-falantes de Deus já teriam colocado no ar quem sou de verdade. E ninguém iria sobreviver...
Entre um bloco e outro do Jornal da Band, a emissora veiculava mensagens de felicitações pelo Ano Novo que foram gravadas por anônimos em todo o Brasil. Um desses spots foi feito por dois varredores de rua. Enquanto o spot entrava no ar, para infelicidade do famoso e, até então exemplar, jornalista da Band os microfones do estúdio ficaram abertos. Por conta disso, o que se falava no estúdio vazou ao vivo, em estéreo e bom som para todo o Brasil. O que se ouviu foi: “Que m%&$#@. Dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras... Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho”.
Todos deveriam dizer em coro e bem alto: “Isto é uma vergonha, Sr. Boris!”
Na sequência ele pediu desculpas, com cara de sonso, pelo vazamento do áudio, mas não se ouviu uma reparação pelas ideias em si. O vazamento foi confessado, a discriminação não!
Não estranharia saber que o operador de áudio da emissora tenha sido demitido antes de aquela edição do jornal terminar. Como se fosse dele a responsabilidade pelo erro em sua essência... mas desde que o mundo é mundo, a gente festeja, mas é o peru que morre na véspera.
Ah, a humanidade e suas discrepâncias! Quem diria que uma vida inteira sustentada por um discurso pela ética, pela justiça e pela correção fosse colocada à prova por um microfone aberto? Da próxima vez que você ouvir o Boris Casoy encher a boca para vociferar “Isto é uma vergonha!”, você o levará à sério? Eu não...
Entretanto, antes que eu pense ser melhor do que o incauto Sr. Boris, por não ter vivido a infelicidade de ter sido pego num erro como esse, devo lembrar-me que os microfones da minha vida sempre estarão abertos aos ouvidos de Deus. Você não ouviu, nem ouvirá tudo o que eu digo ao longo do dia, nem eu saberei o que você diz quando ninguém está olhando. Mas Deus conhece!
Pior: antes que palavras venham à minha boca, o Senhor conhece os meus pensamentos! (Salmo139) Ou seja, você e eu temos as nossas contradições também. Nada ficará oculto por muito tempo.
Sugiro três atitudes que poderiam ter evitado a vergonha pela qual passou Boris e deverão nos ajudar também:
(1) Submeta ao Senhor os seus pensamentos antes que eles se transformem em Palavras – A Bíblia nos diz que temos a mente de Cristo. É ele quem tem de governar nossos pensamentos. Para chegarmos ao ponto de falarmos, certamente já trilhamos um caminho suficientemente comprometedor em nosso coração.
(2) Resista à tentação de falar demais – é clichê, mas vale: “você tem dois ouvidos e uma boca” Isso lhe diz alguma coisa? A Bíblia nos ensina: seja pronto para ouvir, tardio em falar.
(3) Falou demais? Assuma, confesse, arrependa-se, peça perdão! – Não coloque a culpa no vazamento. Reconheça que o mal está em você, que precisa ser vencido. A mesma boca que fere, poderá ser transformada em fonte de cura. Quem decide é você!
Que Deus me dê graça, pois não fosse ela, os alto-falantes de Deus já teriam colocado no ar quem sou de verdade. E ninguém iria sobreviver...
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