quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CARTA PRESBITERIANA

Caros amigos,

As linhas que escrevo agora são fruto de muita reflexão e oração. Há semanas venho ensaiando escrever isto e o mero desejo de meu coração tornou-se uma necessidade de minha consciência. Muitos de nós têm acompanhado de perto o desenvolvimento de questões ligadas à vida e à família em nossa nação. Sem dúvida alguma, nestas questões a sociedade brasileira tem trilhado no caminho da impiedade por conta de um governo que, além de permitir a iniqüidade, em muitos casos a apóia. Antes de continuar, deixe-me dizer que, como a Bíblia instrui, oro pelo presidente da República e por seu governo. Mais do que orar, nutro admiração pelo nosso presidente. Sua história de pobreza no sertão nordestino e sua ascensão ao cargo mais alto da nação é algo que me fascina. Sempre votei no Lula. Sendo eu filho de um bravo nordestino, metalúrgico e ligado ao sindicato, então, logo simpatizei com a figura do nosso presidente. Todavia, como pastor presbiteriano, não posso me calar diante das iniquidades que seu governo tem cometido e que ainda pretende cometer em nossa nação. Exponho a partir de agora quais são estas iniquidades:

1. Erotização de nossas crianças
O Governo Federal, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, tem produzido material com imoralidade para ser distribuído aos nossos filhos sob o pretexto de educação sexual. Veja por si mesmo nos links abaixo:
Link 1
Link 2
Link 3
Link 4

O Governo Federal, que deveria ser o guardião da educação de nossos filhos é hoje quem mais os encaminha para a imoralidade sexual. A Bíblia diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele" (Provérbios 22.6). Deus vai cobrar do atual governo o que ele tem feito na educação de nossas crianças.

2. Incentivo ao homossexualismo
No dia 14/05/2009 o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O plano é formado por 51 diretrizes que têm o objetivo de influenciar todos os segmentos da sociedade com a filosofia homossexual. O Governo Federal é o maior patrocinador do movimento homossexual no Brasil.

Veja os links abaixo:
Link 5
Link 6
Link 7

Em paralelo a estas ações de expansão de incentivo ao homossexualismo, o Governo também trabalha na aprovação do Projeto de Lei 122/2006, apelidado de "lei da mordaça", que pretende criminalizar a discordância ao homossexualismo. Se aprovado, o projeto atentará contra a liberdade de expressão prevista em nossa Constituição e permitirá ao Estado punir qualquer indivíduo que demonstrar discordância quanto à prática homossexual.

A Bíblia diz: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável" (Levítico 20.13). "Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro" (Romanos 2.24-27).

3. Defesa do aborto
Em Setembro de 2007 o PT aprovou seu apoio à legalização do aborto:
Link 8

Em 2008 a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, liberou R$ 80 mil para a filmagem do vídeo "O fim do silêncio", que mostra depoimentos de mulheres que abortaram seus filhos e defendem a descriminalização da prática. A diretora Thereza Jessouroun diz, na reportagem, ter idealizado o roteiro ao ouvir declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a favor da descriminalização do aborto. De acordo com ela, o projeto se materializou após a abertura do edital da Fiocruz, cuja direção é nomeada pelo ministro. Veja notícia do Jornal O Globo abaixo:
Link 9

Por ser o PT oficialmente favorável ao aborto, em Setembro de 2009 ele puniu dois deputados federais por serem contrários à posição abortista. Veja a matéria abaixo:
Link 10

Além disso, o novo Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo presidente em Dezembro/2009, defende a legalização do aborto, o que gerou manifestações de grupos contrários ao aborto em todo o país. Veja o link:
Link 11

Diante destes fatos que atentam contra a família, a vida e contra nossas crianças, torno pública minha intenção de voto: Votarei pela não continuidade deste governo. Quem me conhece sabe que nunca misturei política com ministério, todavia, creio que o momento é grave e necessita de um posicionamento dos líderes religiosos. Todo cristão deve atentar para o que está acontecendo e manifestar o repúdio às iniquidades deste governo por meio do seu voto. Não podemos deixar que haja a continuidade deste governo.

Conclamo você, meu amigo, a continuar orando pelas nossas autoridades, a orar pelas eleições que se aproximam e a votar conscientemente, não escolhendo aqueles que praticam a impiedade.
Termino com alguns versículos:

“Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniquidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos” Miquéias 2.1

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Isaías 5.20

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” 2 Crônicas 7.14

REV. AGEU CIRILO DE MAGALHÃES JR
Pastor Presbiteriano
Texto original em
www.resistenciaprotestante.com.br

4 comentários:

Unknown disse...

Oi Pastor.

Tenho acompanhado o que tem sido veiculado a respeito da questão do aborto, da iniqüidade que o PT e o atual governo buscam impor sobre a nação, etc. Acompanho seu blog com bastante interesse naquilo que o senhor inclui em sua página. Gostaria de comentar sobre essa questão política com base em coisas que eu acredito.

Antes de qualquer coisa devo dizer que meu pensamento está à esquerda do PT, portanto fico bem a vontade para falar sobre isso. Provavelmente meu voto no 2° turno será nulo!
Entendo as posições que as “lideranças religiosas” têm colocado para o país, mas me espanta a ausência de temas que são caros a TODA a população. Falta tratar assuntos imprescindíveis como justiça social, distribuição de renda, educação e saúde.

Quando se trata o que o pastor Piragibe chama de iniqüidade (naquele video tão acessado nas últimas semanas) sem tratar os demais assuntos me parece que a discussão fica muito partidária, com lado bem definido. A igreja tem sua função, que é diferente do Estado. A igreja precisa ter voz na política sim, pois é uma massa representativa (20, 30% da população), mas o Estado não deve legislar em favor de uma igreja. É um erro pensar assim. Caso isso aconteça ficamos a mercê das determinações de um grupo religioso, o que já foi visto em muitos Estados Europeus e ainda é visto nos Estados Muçulmanos.

Ao refletirmos a respeito dos últimos 15 anos do Brasil (período que engloba governos das forças políticas representadas neste 2° turno) fica claro quais as posições de cada um destes grupos. Eu até acho que eles são, neste caso, “farinha do mesmo saco”, sendo que um lado ousou distribuir um pouquinho mais a renda do país, ousou (mesmo que politicamente) favorecer os mais pobres. No prato das famílias mais pobres isso fez e faz muita diferença.

Meu texto, perdoe-me por me alongar tanto, pretende apenas expor um lado que parece ter ficado de lado. As lideranças religiosas resolveram tomar um lado nesta briga baseando-se em uma análise parcial dos fatos. Acho que deveríamos propor discussões mais profundas, sob pena de tornarmo-nos cabos eleitorais de uma força política conservadora nos valores e também nas desigualdades sociais do nosso país.

Um abraço,
Gustavo Nascimento.

Unknown disse...

Oi Pastor.

Tenho acompanhado o que tem sido veiculado a respeito da questão do aborto, da iniqüidade que o PT e o atual governo buscam impor sobre a nação, etc. Acompanho seu blog com bastante interesse naquilo que o senhor inclui em sua página. Gostaria de comentar sobre essa questão política com base em coisas que eu acredito.

Antes de qualquer coisa devo dizer que meu pensamento está à esquerda do PT, portanto fico bem a vontade para falar sobre isso. Provavelmente meu voto no 2° turno será nulo!
Entendo as posições que as “lideranças religiosas” têm colocado para o país, mas me espanta a ausência de temas que são caros a TODA a população. Falta tratar assuntos imprescindíveis como justiça social, distribuição de renda, educação e saúde.

Quando se trata o que o pastor Piragibe chama de iniqüidade (naquele video tão acessado nas últimas semanas) sem tratar os demais assuntos me parece que a discussão fica muito partidária, com lado bem definido. A igreja tem sua função, que é diferente do Estado. A igreja precisa ter voz na política sim, pois é uma massa representativa (20, 30% da população), mas o Estado não deve legislar em favor de uma igreja. É um erro pensar assim. Caso isso aconteça ficamos a mercê das determinações de um grupo religioso, o que já foi visto em muitos Estados Europeus e ainda é visto nos Estados Muçulmanos.

Ao refletirmos a respeito dos últimos 15 anos do Brasil (período que engloba governos das forças políticas representadas neste 2° turno) fica claro quais as posições de cada um destes grupos. Eu até acho que eles são, neste caso, “farinha do mesmo saco”, sendo que um lado ousou distribuir um pouquinho mais a renda do país, ousou (mesmo que politicamente) favorecer os mais pobres. No prato das famílias mais pobres isso fez e faz muita diferença.

Meu texto, perdoe-me por me alongar tanto, pretende apenas expor um lado que parece ter ficado de lado. As lideranças religiosas resolveram tomar um lado nesta briga baseando-se em uma análise parcial dos fatos. Acho que deveríamos propor discussões mais profundas, sob pena de tornarmo-nos cabos eleitorais de uma força política conservadora nos valores e também nas desigualdades sociais do nosso país.

Um abraço,
Gustavo Nascimento.

Unknown disse...

Oi Pastor.

Tenho acompanhado o que tem sido veiculado a respeito da questão do aborto, da iniqüidade que o PT e o atual governo buscam impor sobre a nação, etc. Acompanho seu blog com bastante interesse naquilo que o senhor inclui em sua página. Gostaria de comentar sobre essa questão política com base em coisas que eu acredito.

Antes de qualquer coisa devo dizer que meu pensamento está à esquerda do PT, portanto fico bem a vontade para falar sobre isso. Provavelmente meu voto no 2° turno será nulo!
Entendo as posições que as “lideranças religiosas” têm colocado para o país, mas me espanta a ausência de temas que são caros a TODA a população. Falta tratar assuntos imprescindíveis como justiça social, distribuição de renda, educação e saúde.

Quando se trata o que o pastor Piragibe chama de iniqüidade (naquele video tão acessado nas últimas semanas) sem tratar os demais assuntos me parece que a discussão fica muito partidária, com lado bem definido. A igreja tem sua função, que é diferente do Estado. A igreja precisa ter voz na política sim, pois é uma massa representativa (20, 30% da população), mas o Estado não deve legislar em favor de uma igreja. É um erro pensar assim. Caso isso aconteça ficamos a mercê das determinações de um grupo religioso, o que já foi visto em muitos Estados Europeus e ainda é visto nos Estados Muçulmanos.

Ao refletirmos a respeito dos últimos 15 anos do Brasil (período que engloba governos das forças políticas representadas neste 2° turno) fica claro quais as posições de cada um destes grupos. Eu até acho que eles são, neste caso, “farinha do mesmo saco”, sendo que um lado ousou distribuir um pouquinho mais a renda do país, ousou (mesmo que politicamente) favorecer os mais pobres. No prato das famílias mais pobres isso fez e faz muita diferença.

Meu texto, perdoe-me por me alongar tanto, pretende apenas expor um lado que parece ter ficado de lado. As lideranças religiosas resolveram tomar um lado nesta briga baseando-se em uma análise parcial dos fatos. Acho que deveríamos propor discussões mais profundas, sob pena de tornarmo-nos cabos eleitorais de uma força política conservadora nos valores e também nas desigualdades sociais do nosso país.

Um abraço,
Gustavo Nascimento.

Unknown disse...

Oi Pastor.

Tenho acompanhado o que tem sido veiculado a respeito da questão do aborto, da iniqüidade que o PT e o atual governo buscam impor sobre a nação, etc. Acompanho seu blog com bastante interesse naquilo que o senhor inclui em sua página. Gostaria de comentar sobre essa questão política com base em coisas que eu acredito.

Antes de qualquer coisa devo dizer que meu pensamento está à esquerda do PT, portanto fico bem a vontade para falar sobre isso. Provavelmente meu voto no 2° turno será nulo!
Entendo as posições que as “lideranças religiosas” têm colocado para o país, mas me espanta a ausência de temas que são caros a TODA a população. Falta tratar assuntos imprescindíveis como justiça social, distribuição de renda, educação e saúde.

Quando se trata o que o pastor Piragibe chama de iniqüidade (naquele video tão acessado nas últimas semanas) sem tratar os demais assuntos me parece que a discussão fica muito partidária, com lado bem definido. A igreja tem sua função, que é diferente do Estado. A igreja precisa ter voz na política sim, pois é uma massa representativa (20, 30% da população), mas o Estado não deve legislar em favor de uma igreja. É um erro pensar assim. Caso isso aconteça ficamos a mercê das determinações de um grupo religioso, o que já foi visto em muitos Estados Europeus e ainda é visto nos Estados Muçulmanos.

Ao refletirmos a respeito dos últimos 15 anos do Brasil (período que engloba governos das forças políticas representadas neste 2° turno) fica claro quais as posições de cada um destes grupos. Eu até acho que eles são, neste caso, “farinha do mesmo saco”, sendo que um lado ousou distribuir um pouquinho mais a renda do país, ousou (mesmo que politicamente) favorecer os mais pobres. No prato das famílias mais pobres isso fez e faz muita diferença.

Meu texto, perdoe-me por me alongar tanto, pretende apenas expor um lado que parece ter ficado de lado. As lideranças religiosas resolveram tomar um lado nesta briga baseando-se em uma análise parcial dos fatos. Acho que deveríamos propor discussões mais profundas, sob pena de tornarmo-nos cabos eleitorais de uma força política conservadora nos valores e também nas desigualdades sociais do nosso país.

Um abraço,
Gustavo Nascimento.

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