Há alguns anos, quando ainda começava a falar, nossa sobrinha Amanda fez sua oração da noite assim: “Papai -do-céu, mamãe-do-céu...” Ela foi rapidamente interrompida por sua mãe que a corrigiu: “Filha, não existe ‘mamãe-do-céu’. Só ‘papai-do-céu’ existe!” Ela retrucou com uma lógica tão simples característica da criança na fase das descobertas: “Ué! Se ele é o pai de Jesus, é porque ele casou com a mamãe-do-céu...”
Vez por outra, somos surpreendidos por perguntas ou declarações como estas vindas de nossas crianças que, de tão simples que são, chegam a ser complexas demais para uma resposta satisfatória. Quando achamos que as respondemos, elas perguntam: “Mas, por quê?...”
A ingenuidade dos pequeninos nos assusta e nos deixa atônitos. Já ouvi diversas perguntas e declarações difíceis: “Por que papai-do-céu chamou ‘ela’?”, “Por que a vovó morreu?”, “Se Deus é bom, por que existem crianças pobres na favela?”, “Quem criou o Diabo?”, “E se o Diabo se arrepender, ele vai pro céu?”, “Se eu soubesse que ele tinha ido para o céu, eu tinha mandado uma cartinha pro meu pai...” E aí, você responde: “Bem... éhhh, aaahhh, vá perguntar pro seu pai...” ou “Quando você crescer, você vai saber!...”
Certa vez, o pr. Silvado (IB do Bacacheri – Curitiba, PR) esteve às voltas com sua cadelinha enferma. Ela estava com Câncer e seus filhos estavam muito tristes, pois sabiam que seu animalzinho poderia morrer. Um dia, o pr. Silvado passou pela porta do quarto das crianças e as ouviu orando: “Papai -do-céu cura a nossa cachorrinha. Em nome de Jesus, amém!” Os veterinários já haviam desenganado a cadelinha, mas Deus ouviu a oração daquelas crianças e a cadelinha ficou curada! O que dizer diante de tão profunda e sincera simplicidade?
A Bíblia diz em Mateus 18.4: “Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.” Ao ser perguntado pelos discípulos sobre quem seria o maior no reino dos céus, Jesus responde colocando uma criança em seu colo para ilustrar o que é Humildade. Esta é a atitude mais valiosa no Reino. E nada mais profundo para mostrar isso, do que uma criança. Nossas crianças com suas dúvidas, fragilidades, dependências e simplicidade têm muito a nos ensinar.
Se eu e você alimentássemos em nossa mente e coração a necessidade de respostas como tem uma criança, teríamos mais fome e sede de Deus. Se reconhecêssemos quão frágeis e fracos somos, buscaríamos toda a forçaem Deus. Se pudéssemos medir o quanto dependemos de Deus, e uns dos outros, viveríamos mais intensamente a comunhão do Espírito. Se nutríssemos em nós um coração verdadeiramente simples, nossos relacionamentos produziriam vida em cada um de nós. Devemos (re)aprender com as nossas crianças o que é viver. Precisamos (re)descobrir os verdadeiros valores no reino de Deus.
Louvado seja Deus que nos corrige e nos ensina constantemente. Ele nos faz ver o quanto aquilo que é simples torna a vida mais profunda em seu significado.
Obrigado, Senhor, por nossos filhos. Obrigado por nos mostrar, através deles, que tu escolhestes as coisas singelas para dar o colorido que é teu à nossa vida!
Vez por outra, somos surpreendidos por perguntas ou declarações como estas vindas de nossas crianças que, de tão simples que são, chegam a ser complexas demais para uma resposta satisfatória. Quando achamos que as respondemos, elas perguntam: “Mas, por quê?...”
A ingenuidade dos pequeninos nos assusta e nos deixa atônitos. Já ouvi diversas perguntas e declarações difíceis: “Por que papai-do-céu chamou ‘ela’?”, “Por que a vovó morreu?”, “Se Deus é bom, por que existem crianças pobres na favela?”, “Quem criou o Diabo?”, “E se o Diabo se arrepender, ele vai pro céu?”, “Se eu soubesse que ele tinha ido para o céu, eu tinha mandado uma cartinha pro meu pai...” E aí, você responde: “Bem... éhhh, aaahhh, vá perguntar pro seu pai...” ou “Quando você crescer, você vai saber!...”
Certa vez, o pr. Silvado (IB do Bacacheri – Curitiba, PR) esteve às voltas com sua cadelinha enferma. Ela estava com Câncer e seus filhos estavam muito tristes, pois sabiam que seu animalzinho poderia morrer. Um dia, o pr. Silvado passou pela porta do quarto das crianças e as ouviu orando: “
A Bíblia diz em Mateus 18.4: “Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.” Ao ser perguntado pelos discípulos sobre quem seria o maior no reino dos céus, Jesus responde colocando uma criança em seu colo para ilustrar o que é Humildade. Esta é a atitude mais valiosa no Reino. E nada mais profundo para mostrar isso, do que uma criança. Nossas crianças com suas dúvidas, fragilidades, dependências e simplicidade têm muito a nos ensinar.
Se eu e você alimentássemos em nossa mente e coração a necessidade de respostas como tem uma criança, teríamos mais fome e sede de Deus. Se reconhecêssemos quão frágeis e fracos somos, buscaríamos toda a força
Louvado seja Deus que nos corrige e nos ensina constantemente. Ele nos faz ver o quanto aquilo que é simples torna a vida mais profunda em seu significado.
Obrigado, Senhor, por nossos filhos. Obrigado por nos mostrar, através deles, que tu escolhestes as coisas singelas para dar o colorido que é teu à nossa vida!
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